Pleito majoritário em Alagoas permanece sem definição e com muitos candidatos
O pleito majoritário do próximo ano em Alagoas tem muitos pré-candidatos e nenhuma definição, sobretudo para governador, com todas as possibilidades em aberto. A lista de pretendentes é longa e vai de Paulo Dantas a Paulão, passando por Antônio Albuquerque e outros nomes das mais diversas correntes políticas.
Os acordos em andamento é que vão traçar os rumos da sucessão estadual e o próximo governador tanto pode ser um nome indicado pela Assembleia, como um candidato do grupo de Renan Filho. A quase certeza que se tem hoje é que o governador renunciará ao cargo até dia 2 de abril para disputar o Senado.
Unidos, esses dois grupos políticos terão chances reais de eleger governador e senador. Divididos, abre-se um espaço para uma terceira força, de oposição, também com chance de chegar lá. Nessas circunstâncias, o prefeito JHC surge como alternativa viável segundo indicam todas as pesquisas de intenção de voto.
Em segundo lugar vem Rodrigo Cunha, aliado de JHC, mesmo com o desgaste de um apagado mandato de senador.
Menos incerta será a disputa à única vaga de senador, hoje ocupada por Fernando Collor, que vai para a reeleição. Seu maior adversário será Renan Filho, cujo projeto de poder passa pelo Senado. Com a disputa consolidada entre esses dois fortes adversários pouco sobra para outros candidatos que certamente entrarão no páreo.
A disputa ao governo e ao Senado, no entanto, pode ganhar novos rumos após a viagem de Renan Filho em companhia do deputado Marcelo Victor aos Estados Unidos. Mais importante que a agenda de negócios do governador será a possibilidade de fechar uma aliança com o presidente da Assembleia para as eleições de 2022.