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Crimes de mando em Alagoas continuam sem solução

Por 19/06/2021 - 06:49
Atualização: 19/06/2021 - 09:32

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Divulgação
Kleber Malaquias
Kleber Malaquias

O assassinato do empresário Kleber Malaquias faz 11 meses nessa terça-feira 15, e a polícia ainda não divulgou o nome do mandante; só a prisão dos autores materiais do homicídio. Como a própria polícia disse tratar-se de crime de pistolagem, tem a obrigação de indicar o autor intelectual da execução. 

Os dois militares e dois comparsas acusados de armar a emboscada para matar Kleber Malaquias, em Rio Largo, negam o crime e aguardam julgamento no Tribunal de Justiça de um habeas corpus que pode colocá-los em liberdade. 

A família da vítima teme que a demora nas investigações acabe favorecendo os criminosos, fato comum, sobretudo quando esses crimes envolvem políticos e figurões do poder econômico. Nunca é demais lembrar os assassinatos de Neguinho Boiadeiro, vereador em Batalha, e do empresário Rodrigo Alapenha, em Delmiro Gouveia, cujos criminosos continuam impunes. 

Outro crime bárbaro que até hoje não foi totalmente esclarecido é o caso do universitário Fábio Acioli, sequestrado e queimado vivo em Maceió. As delegadas que comandaram o inquérito concluíram por crime passional e denunciaram dois “pistoleiros”, mas o mandante nunca apareceu.

Com a palavra o secretário de segurança pública do Estado, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, ex-procurador-geral de Justiça de Alagoas, e um dos mais atuantes promotores públicos de sua época. Que esses crimes não entrem para a lista da impunidade, que alimenta a criminalidade.


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