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CPI da Covid pode influenciar disputa eleitoral em Alagoas

Por 30/04/2021 - 08:38

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Reprodução/TV Senado
Relator da CPI, Renan Calheiros durante discurso em Brasília
Relator da CPI, Renan Calheiros durante discurso em Brasília

 A CPI da Covid e a tramitação da PEC que muda o sistema eleitoral devem interromper as conversas sobre alianças políticas para o pleito majoritário de 2022 pelo menos até o final do ano. Os dois eventos podem influenciar a disputa eleitoral em Alagoas e no resto do Brasil. 

A CPI da Covid vai investigar irregularidades na gestão dos recursos federais destinados ao combate da epidemia de coronavírus e pode pegar governadores, prefeitos e o próprio presidente da República. As investigações se concentrarão na compra de kits de intubação e gastos com os hospitais de campanha. 

Como dizem os próprios parlamentares, CPI sabe-se como começa, mas não como termina, ainda mais em ano pré-eleitoral, quando tudo pode acontecer, inclusive nada. Mas até lá, todos os envolvidos em desvio de recursos públicos devem botar as barbas de molho. 

Já o distritão estabelece voto majoritário para vereadores, deputados estaduais e federais, nivelando- -se ao sistema eleitoral de senadores, governadores e prefeitos. Se aprovado, esse sistema causará impacto direto na Câmara dos Deputados, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais de todo o país. 

Segundo os analistas, o distritão mexe com todo sistema eleitoral do país e só beneficia os grandes partidos e seus caciques, além de políticos com mandato e muito dinheiro. Por isso, a PEC 376/2009 dificilmente passará no Congresso. Ainda assim ela assusta a velha estrutura partidária que domina o Brasil e dita as regras eleitorais desde que os portugueses invadiram Pindorama.


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