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Novos gestores encontram prefeituras com cofres vazios

Por 15/01/2021 - 08:34

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Prefeitos encontram cofres vazios
Prefeitos encontram cofres vazios

O assalto aos cofres públicos praticado por vários prefeitos desonestos é prova de que os eleitores não estão escolhendo bem os seus representantes. Em alguns casos os gestores podem até ter surpreendido, mas na maioria a roubalheira era esperada, dado que a folha corrida dos prefeitos já era conhecida antes mesmo da eleição. 

Com raras e honrosas exceções, o saque ao erário é mais intenso durante o segundo mandato, o que coloca em discussão a necessidade de pôr fim à reeleição desses gestores. 

Via de regra, os prefeitos gastam o primeiro mandato pagando dívidas do antecessor e acertando as contas com agiotas e demais financiadores de campanha, sem deixar de realizar alguma obra para garantir a reeleição. No segundo mandato, a ordem é roubar o que puder e deixar o pepino para o sucessor.

Nesses tempos de vacas magras para as prefeituras, com poucos recursos próprios, os larápios do dinheiro público têm se especializado em saquear a previdência do município e o Fundeb, deixando aposentados, pensionistas e professores a ver navios. 

Se vale de consolo aos nativos, a ladroeira não é caso isolado de Alagoas; ocorre na maioria dos 5.570 municípios brasileiros e se transformou no maior sumidouro de dinheiro público do País. E o pior é que esse tipo de crime é cada vez mais praticado com a certeza da impunidade graças à benevolência da Justiça e conivência das Câmaras de Vereadores.


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