
Nesse domingo o eleitor decidirá quem vai governar Maceió a partir de janeiro. Apesar do status de capital de estado, a cidade tem graves problemas estruturais, sociais e econômicos à espera de soluções, assim como a maioria dos 5.570 municípios brasileiros.
Maceió tem pouco mais de um milhão de habitantes, 25% deles desempregados e outros tantos na informalidade ou subempregados, além de um exército de pobres e miseráveis vivendo nos grotões, em habitações subumanas. Esta é a cidade que espera o vencedor do pleito eleitoral.
Para sair desse ciclo vicioso é preciso crescer, gerar emprego e renda. Mas como fazer isso se a capital parou no tempo, estacionada em 3.272º lugar no ranking de competitividade das demais cidades brasileiras?
E o mais grave é que nenhum dos candidatos a prefeito sequer tocou nesses temas vitais, seja na propaganda eleitoral ou nos improdutivos debates sobre os problemas da cidade. Só retórica vazia, generalidades sem aprofundamento dessas graves questões.
Ao fim e ao cabo, teremos na arena eleitoral um procurador de Justiça e um deputado federal na disputa do segundo turno. Alfredo Gaspar de Mendonça e João Henrique Caldas (JHC) vendem seu peixe como sendo o melhor para o povo de Maceió.
A escolha é sua.