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Pandemia paralisa pré-campanha eleitoral em Maceió

Por 08/05/2020 - 08:05

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Alianças e apoios costurados até março, início da pandemia, foram esquecidos nos conchavos da quarentena
Alianças e apoios costurados até março, início da pandemia, foram esquecidos nos conchavos da quarentena

Além de frear a economia, a pandemia do Coronavírus também paralisou a pré-campanha eleitoral que mal havia começado, sobretudo na Capital, onde a disputa é mais acirrada. Nos demais municípios nem se fala mais em eleição e muitos duvidam até que o pleito seja realizado em outubro próximo, como manda a legislação eleitoral.

Alianças e apoios costurados até março, início da pandemia, foram esquecidos nos conchavos da quarentena, abrindo espaço para novas composições políticas. Os próprios candidatos se recolheram e saíram da mídia, até para melhor avaliar as possibilidades de cada aliança e acordos eleitoreiros.

As incertezas decorrentes da crise econômica agravada pela pandemia deixaram os candidatos sem condições de fechar acordos eleitorais envolvendo ajuda financeira. E sem promessa de grana - muita grana - ninguém se movimenta, desde caciques políticos a cabos eleitorais.

E pelo andar da carruagem nacional, tudo indica que o País terá uma das mais pobres campanhas eleitorais de sua história. O que é bom para todos, sobretudo para os combalidos cofres públicos. Sem dinheiro, os candidatos reduzem a compra de votos, terão que apresentar propostas e programas convincentes e os eleitores terão a chance de escolher representantes com menor taxa de erros.


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