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Morte de advogada faz 6 meses e família contesta laudo

Por 08/11/2019 - 08:58

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Divulgação
Promotor ao lado da esposa, Martha Nascimento
Promotor ao lado da esposa, Martha Nascimento

Hoje, 8 de novembro de 2019, faz 6 meses da trágica morte da advogada Martha Moreira, que pôs fim à vida com um tiro na cabeça deflagrado da arma pertencente ao próprio marido, o promotor de Justiça Sidrack Nascimento.

Apesar da investigação policial concluir pela tese do suicídio, o caso permanece em aberto, visto que a família não só contesta o laudo pericial como suspeita da participação material de Sidrack Nascimento na morte da esposa. Para isto vem consultando criminalistas e demais especialistas da área.

Os familiares dela acreditam que o promotor pode ser responsabilizado por omissão ao não agir para evitar o desfecho trágico, ou até mesmo por indução ao suicídio da esposa.

Em última instância, Sidrack Nascimento pode ser denunciado por negar socorro à esposa ao fugir de casa logo após a tragédia, sem ao menos comunicar o fato à família da vítima. Pesa contra ele a condição de promotor de Justiça.

É sabido que a esposa vivia às turras com o marido, com problemas conjugais e emocionais próximos de uma depressão. É aí que a família dela pretende denunciar o promotor com base no artigo 122 do Código Penal.

Alega que a pistola do promotor, usada pela vítima, jamais chegaria às suas mãos não fosse o fácil acesso à arma. “Como pode o marido deixar a arma com balas ao alcance da esposa depressiva?”, indaga um dos parentes da advogada.

Em outra frente, a família de Martha Moreira tenta provar na Justiça que Sidrack Nascimento inventou a história do roubo de um computador do MP para livrar-se do único herdeiro da esposa e manter-se à frente dos negócios do casal.


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