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Juízes abandonam afazeres para lecionar em faculdades

Por 22/09/2019 - 10:16
Atualização: 30/09/2019 - 11:16

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Prédio do Tribunal de Justiça de Alagoas, no bairro do Centro, em Maceió
Prédio do Tribunal de Justiça de Alagoas, no bairro do Centro, em Maceió

A Constituição permite aos juízes a prerrogativa de acumular o exercício da magistratura com a atividade de professor, mas em Alagoas os magistrados estão abusando desse direito especial em detrimento da sociedade que lhes paga o salário.

Na corrida para aumentar a renda, os juízes que atuam em comarcas do Interior estão abandonando seus deveres diários para se deslocar à Capital onde faturam boa grana ensinando em cursos e faculdades. Em alguns desses cursos, o corpo docente é totalmente formado por juízes de direito.

O salário de um magistrado é de R$ 27 mil, mas sua renda pode dobrar se somados os penduricalhos mais os ganhos como professor. O problema é que essa atividade paralela está levando o juiz a negligenciar na prestação de serviços à comunidade, que é o seu dever constitucional.

Com a palavra a Corregedoria-Geral de Justiça do TJ, que já tem muitos problemas com magistrados para cuidar.


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