Banco pede a prisão dos diretores da falida cooperativa dos usineiros
O banco Daycoval pediu a prisão dos diretores da falida cooperativa dos usineiros de Alagoas por calote e formação de quadrilha.
O banco alega ter emprestado R$ 140 milhões à Copertrading Comércio de Exportação e Importação, que deu em garantia a compra antecipada de açúcar das usinas associadas à cooperativa. Mas o banco não recebeu o açúcar nem o empréstimo.
Após o calote, o Dayvocal pediu em juízo o direito de integrar a lista dos credores da massa falida da cooperativa, cujas 7 usinas associadas entraram em regime de recuperação judicial.
Aí vem a surpresa maior: o juiz não só indeferiu o pedido como condenou o banco a pagar R$ 14 milhões em honorários aos advogados da cooperativa. Com essa decisão, o banco passou de credor a devedor.
O magistrado é o mesmo que concedeu a recuperação judicial da Copertrading Comércio, Exportação e Importação S.a. - Usina Cansanção de Sinimbú S/A - Mecânica Pesada Continental S.a. - Penedo Agro Industrial S.a. - Companhia Açucareira Usina Capricho S.a. - Industrial Porto Rico S.a. - Usinas Reunidas Seresta S/A - Destilaria Autônoma Porto Alegre S.a. e à Companhia Açucareira Central Sumauma .
Detalhe: após a estranha sentença contra o banco, o juiz se aposentou e foi morar em Gramado, na serra gaúcha.
O imbróglio já chegou ao CNJ.