A disputa pelo TC e uma proposta indecente
Após desrespeitar uma decisão judicial, Rosa Albuquerque boicotou a eleição no Tribunal de Contas do Estado (TCE) para evitar sua derrota iminente nas urnas.
Ato contínuo, a presidente do TC desafiou o candidato de oposição, Otávio Lessa, a segui-la na decisão de renunciar às suas candidaturas em favor do conselheiro Anselmo Brito.
Tudo em nome do “desapego ao cargo”, como prometeu a conselheira-presidente da Corte de Contas.
Vale lembrar que Anselmo Brito, integrante da chapa de Rosa Albuquerque, desembarcou no TCE defendendo a bandeira da moralidade, mas depois se bandeou para o grupo do deputado Antônio Albuquerque, maior interessado em manter a irmã no comando do TCE.
Assim, trocar Rosa por Anselmo é o mesmo que deixar tudo como está para nada mudar.
Registre-se também que a disputa pelo Tribunal de Contas vale a gestão de um orçamento milionário acima de R$ 100 milhões e o comando de um órgão de pressão política contra prefeituras e Câmaras e Vereadores.
É tudo o que deseja um político sem escrúpulos, desprovido do mínimo senso de moralidade pública.
Tudo isso sem falar no fato de que ninguém fiscaliza as contas do Tribunal de Contas.