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Último bastião do atraso

Por 12/10/2018 - 10:09

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Foto: Divulgação
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O Nordeste resistiu bravamente à onda de mudança que varreu o Brasil de Norte a Sul ao impedir a vitória de Jair Bolsonaro já no primeiro turno. A última trincheira petista manteve-se de pé graças ao maior curral eleitoral do País em que se transformou o programa Bolsa Família.

Da Bahia ao Maranhão são quase 8 milhões de famílias “beneficiadas” com esse programa social que funciona como bastião do atraso a serviço do PT desde 2002.

Criado há 16 anos para quebrar o ciclo da pobreza via transferência de renda, o Bolsa Família não cumpriu esse objetivo e até hoje nenhuma dessas famílias se emancipou. Ao invés disso, o programa reacendeu a prática do coronelismo ao criar na região o maior reduto do voto de cabresto da história do País. 

É esse feudo petista que elege e reelege presidentes, governadores, prefeitos e demais aliados do PT ao longo das últimas 4 eleições gerais. E mesmo agora, quando o petismo é praticamente varrido de quase todo o Brasil, o Nordeste insiste em se manter no atraso, com boa parte de sua população vivendo na miséria.

Não à toa, os maiores índices de estrema pobreza estão no Nordeste, detentor dos piores IDHs (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil. Mas os petistas continuam mentindo e se perpetuando no poder à custa da miséria e do analfabetismo, bancados pelas migalhas do Bolsa Família. 

Vale aqui lembrar a música “Vozes da Seca”, de Gonzaga e Zé Dantas: “...Seu doutor uma esmola, a um homem que é são; ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão”. Sessenta anos depois, o grito de dor dos nordestinos continua sufocado pela seca e pela miséria.


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