TEMPORADA 2019

CSA e CRB podem ficar sem patrocínio master da Caixa Econômica

Por Redação com agências 09/01/2019 - 12:51

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Foto: Divulgação
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A declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que "é possível fazer coisas 100 vezes melhores com menos recursos do que gastar com publicidade em times de futebol", na posse do novo presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), na última terça-feira, 7, não surpreendeu os dirigentes dos 25 clubes, das séries A e B, patrocinados pelo banco estatal.

Segundo a Folha de São Paulo, os clubes foram avisados no fim do ano passado que o banco não renovaria os contratos em 2019.

“A Caixa nos informou que não vai continuar. O que nos pagaram não foi um valor fora da realidade. Se tirar os impostos, são R$ 100 mil mensais. O ministro pode ficar tranquilo que a Caixa não vai quebrar por causa do CSA”, disse Rafael Tenório, presidente do clube alagoano recém-promovido à série A.

A Caixa injetou R$ 191,7 milhões em 2018, conforme o Diário Oficial da União. Os dados incluem, além dos clubes, patrocínios para os torneios estaduais no Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Sergipe, Copa do Nordeste e Copa Verde. Apenas na Série A do Campeonato Brasileiro, 12 clubes recebem verbas do banco.

Em nota, o banco informou que os “patrocínios para 2019 estão sob análise”. Entre os times patrocinados na temporada passada estão Flamengo, Cruzeiro, Atlético-MG, Botafogo, Santos, Athletico, Bahia, Vitória e alguns da série B, como Vila Nova, CRB, CSA e Criciúma.

A receita advinda do patrocínio do banco afeta principalmente os clubes menores, majoritariamente da série B, que têm o dinheiro da Caixa como principal fonte de receita graças a menores receitas com televisão, ingressos e sócio-torcedor.

Em dezembro, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) chegou a criticar os valores gastos pela Caixa em publicidade e patrocínio, afirmando que foram cerca de R$ 2,5 bilhões.


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