Moradores organizam protesto contra falta de água

Sem uma gota de água nas torneiras desde as primeiras horas da manhã da segunda, 18, moradores do Conjunto Osman Loureiro estão organizando um protesto contra a omissão do governo do Estado para com o problema crônico na localidade que possui mais de 5 mil moradores. A constante falta de água no residencial já dura mais de quatro anos. 

Para se ter uma ideia, há dois meses a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) anunciou o pleno funcionamento dos dois poços artesianos próprios que abastecem o conjunto, mas o que os moradores continuaram enfrentando ao longo destes 60 dias foi a frequente falta de água e o racionamento sem qualquer explicação oficial para isto.

A situação se agravou a partir de ontem, segunda, quando o líquido deixou de chegar definitivamente às residências. Sem respostas a seus questionamentos, os moradores se revoltaram ainda mais diante do anúncio de reajuste da tarifa de água e esgoto a partir do próximo dia 1º. O aumento de 5,88% foi autorizado pela Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal), que deveria também fiscalizar a qualidade dos serviços ofertados pela Casal.

No protesto que está sendo organizado pelos moradores, eles vão cobrar diretamente ao governador Renan Filho (MDB) que os equipamentos obsoletos para operação dos dois poços sejam substituídos, tendo em vista o fato de religiosamente pagarem as faturas mensais.

O que diz a Casal

De acordo com a assessoria da Casal, houve um problema com a bomba que opera um dos poços do conjunto e a previsão das equipes de manutenção é de que amanhã a bomba seja reinstalada.

Questionada sobre o segundo poço, a assessoria não soube especificar desde quando o segundo poço não está operando.