AQUARTELAMENTO

Policiais militares e governo não entram em acordo

Por Sofia Sepreny - Estagiária sob supervisão da Redação 20/04/2018 - 14:52

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Na semana passada, militares votaram contra proposta do Estado - Foto: Rafael Maynart
Na semana passada, militares votaram contra proposta do Estado - Foto: Rafael Maynart

Durante reunião na tarde desta sexta-feira, 20, para solucionar o impasse a respeito do aumento salarial dos policiais militares em Alagoas, o secretário de Estado do Planejamento e Gestão, Fabrício Marques, alegou impossibilidades legais e financeiras para atender o pleito de 29% reivindicado pelos militares. 

O encontro aconteceu a portas fechadas na sede da Secretaria de Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag).

O secretário solicitou novo prazo para realizar estudos mais detalhados sobre o assunto, sobretudo em relação a um maior percentual possível a ser dado no mês de janeiro de 2019, como forma de reenquadramento do subsidio do militar. A próxima reunião ficou marcada para terça-feira, 24, às 8hs na Seplag. 

Diante do impasse da proposta os policiais militares passaram para segunda fase do movimento, na qual só irão trabalhar dentro dos meios legais, o que implicará na redução drástica do policiamento ordinário.

As entidades que representam os PMs decidiram que realizarão reuniões neste fim de semana com as lideranças de cada Batalhão e Grupamento, para que seja traçado todo o planejamento necessário para a terceira fase do movimento. 

A terceira fazer consiste no aquartelamento, o último recurso da classe em vista da falta de proposta viável por parte do governo.


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