Edição nº 775 / 2014
17/06/2014 - 08:26:00
Dizem no interior que quem cochila o cachimbo cai. Na política ainda mais, especialmente quando se confia em alguém. E essa está sendo a revolta do 1º suplente do senador Fernando Collor (PTB), Euclides Mello, que, naturalmente, mais uma vez preencheria o mesmo cargo nestas eleições.
Comandante do PRB, Euclides cedeu a presidência, ficando como vice, a Galba Novaes para que este organizasse o partido no interior objetivando disputar uma vaga na Câmara Federal, fato também pretendido pela direção nacional da sigla.
Entretanto, agora Galba quer disputar o mandato de deputado estadual. Só que esse não é o maior problema. A grande questão é que ele está levando o partido para uma coligação com o PSDB do governador Vilela, o que está praticamente fechado.
Caso isso se concretize, Euclides fica impedido de fazer parte como 1º suplente de Collor porque estariam coligações diferentes. “Isso é uma trairagem, uma cassação da minha suplência. Assumi várias vezes o mandato e tive uma atuação destacada conseguindo trazer recursos para vários municípios alagoanos.
Agora ele quer cassar a minha suplência”, afirma.“Fui vereador na década de 80 por Maceió com o pai dele, o velho Galba, que, como tenente do exército no período da ditadura nunca cassou ninguém. Agora, em pleno regime democrático está havendo uma cassação”, garante Euclides Mello.