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Precisamos aprender com os animais

04/05/2021 - 13:42

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Reprodução Instagram
Eduardo Tavares
Eduardo Tavares

Nas doces águas do rio dos vapores.

Autor: Dr. Eduardo Tavares


Tenho escrito, algumas vezes, sobre o nosso baixo rio São Francisco.
Interessante! Nós, ribeirinhos, aqui destas bandas, quando crianças, acreditávamos que o São Francisco era apenas aquele pedaço de rio que vem de Paulo Afonso chegando até à foz. Pouco mais de duzentos quilômetros de extensão e, em nossa imaginação infantil, o rio, mesmo assim (não tínhamos noção de distância), era infinito.

Somente depois, já na adolescência, é que aprendemos que o "Velho Chico" tem mais de 2.800 (dois mil e oitocentos) quiômetros de extensão.

Sempre explorei o baixo rio. Sempre fiquei atento às suas histórias e, sobre o rio, já escrevi diversas vezes, abordando vários temas a ele relacionados.

Hoje eu resolvi comentar um pouco sobre o rio, mas com outro enfoque, com outro olhar. Ao invés de falar sobre os seus vales com suas serras, sobre os belíssimos paredões de pedras milenares, e suas cavernas, ao invés de falar sobre a beleza de suas margens, adornadas e bordadas pela vegetação típica, além de deixar de lado a história de sua descoberta e de sua colonização e, também, os seus maravilhosos biomas, achei por bem traçar algumas linhas acerca de algo diferente: algo que refoge à nossa preocupação com o valoroso manancial. Me pus a escrever sobre os vapores. Sim, os vapores que, durante décadas, singraram as águas do nosso Opará ( o rio - na linguagem indígena), nos seus três estirões navegáveis, transportando gente e carregando produtos, da roça, da mineração, da pecuária, do artesanato, além das mercadorias das feiras e dos mais variados estabelecimentos.

Do topo da Serra da Canastra, no município de Medeiros, começam a brotar fios d'água das profundezas da terra, em meio à vegetação, em diversos tons de verde.

Esses filetes d'água vão se juntando e começam a tomar corpo. Correm em direção à vertente meridional da serra e, adiante, sacodem-se, em queda livre, entrando em choque com o imenso paredão de rochas, esculpidas pelas águas, durante milênios. Ali nasce a cachoeira Casca D'Anta.

PARTE 1




PRECISAMOS APRENDER COM OS ANIMAIS

Certo dia eu tive o prazer de assistir um vídeo belíssimo e real sobre animais que compartilhavam entre si, independentemente das raças, o seu alimento, amor, carinho, o sentimento, cuidado e respeito pelo espaço do outro. Daí eu me perguntei: Quem os ensinou isto? Até porque eles são irracionais. Com certeza a natureza, Deus. Nós seres humanos não temos poder de perceber isto? Temos uma inteligência aparentemente superior. Pude observar que eles se abraçavam mais do que nós. Existia e existe mais solidariedade entre eles. Ao ponto de ver um simples gato que afastara um menino do perigo da sacada da varanda do seu apartamento, que cairia ao subir e morreria. Um pássaro bicou, tipo um porquinho, por várias vezes para fazê-lo atravessar uma pista movimentada, onde o mesmo queria desistir no meio do caminho e com certeza seria atropelado e também morreria. Um cachorro Gold Retriver devolver um peixinho de aquário que tinha sido retirado por um gato de uma tigela d´agua. Isto me chamou muito a atenção. Quem faz isto por você? Você tem amigos que já lhe tiraram do fundo do poço? Quem já lhe protegeu de momentos tristes, difíceis? Quem já lhe empurrou para frente? Como você trata a sua família? Outra coisa: como você trata seus animais? Você acredita em Deus? Simples perguntas não são? Talvez difíceis para alguns responderem. Infelizmente algumas pessoas tiveram que perder entes queridos, pela aparição da Covid-19, para prestarem mais atenção na vida e deixarem um pouco de lado o poder, arrogância, materialismos, capitalismo, egoísmo, riqueza, desonestidade. Nada valerá a pena. Somente Deus, a vacina, a família, o amor, os verdadeiros amigos e a natureza.

Precisamos aprender mais com os animais!

Autor Marcus Assunção



NOTÍCIAS: FIQUE POR DENTRO



-Alagoas recebe vacinas contra a Covid-19 e iniciará imunização para gestantes, puérperas e transplantados.

Maceió Shopping: O Shopping terá a ligação por passarelas com o Extra, Sams, Norcon, e a Carajás que será construída na antiga AMBEV. Em processo de expansão, Maceió Shopping será o 1º Power Center de Alagoas.


POLÍTICA



ARTHUR LIRA:

O Presidente da Câmara o Deputado Federal Arthur Lira (PP/AL), reafirma que reforma tributária deverá ser fatiada para facilitar aprovação.


JOÃO CATUNDA:

O Vereador João Catunda (PSD), cobrou da Prefeitura de Maceió o calendário de vacinação contra a Covid-19 dos profissionais da educação.


CHICO FILHO:

O Vereador Chico Filho (MDB), divulgou em suas mídias sociais que pedirá ao Governador do Estado Renan Filho, a reabertura dos Teatros e cinemas da capital.


MUNICÍPIOS:


- A AMA e o COREN/AL selam aliança pelo fortalecimento do SUS.

- Murici sedia encontro de agentes da Defesa Civil do Vale do Mundaú.

- Arapiraca investe em assessoria técnica para produtores de camarão do agreste.


TURISMO: RESPONSÁVEL.


Com boas práticas de combate à Covid-19, AL está entre os 6 destinos mais seguros do país!
O Estado de Alagoas é o 2º melhor colocado no Nordeste no ranking do Ministério do Turismo; empresários e guias de turismo ressaltam a importância da certificação na retomada das atividades.


ENCONTRO DOS POETAS:



Autora: Saysia Salomão

Amor tem prazo de validade?


Acredito que não. Sempre ouvi dizer que o amor é eterno e concordo com essa teoria.
Todos os amores são eternos.
É bem verdade que existem variações de intensidade, protagonista, cronologia, mas, eterno sempre é.
Em algumas circunstâncias o amor esfria, os olhos se perdem, os corpos não se encontram, o coração não reconhece mais o outro como morada mas, em algum cômodo do músculo oco o amor está, porque um dia esteve e lá irá permanecer para sempre.

O amor que, um dia, dividiu gargalhadas, se fez cúmplice, se enxergou no olhar brilhante, foi tomado pelo desejo e sentiu a explosão da felicidade não termina, ele muda, se guarda, fica manso e continua a caminhada aposentado em uma varanda, contemplando o pôr do sol, descansando em uma rede, se alimentando de boas recordações, isso torna o amor eterno, por mais difícil e doloroso que tenha sido o final da sua jornada.

E quando esse amor eterno saí de cena, surge outro amor principal para esse filme, que terá roteiro único, cheio de aventuras, suspense, romance… às vezes fica muito tempo em cartaz, outras vezes a temporada é breve mas sempre, sempre será eternizado nas telas dos maiores cinemas, nos palcos dos teatros mais conceituados mesmo que no final da apresentação, ele, o amor, se torne só um cartaz guardado no fundo de uma gaveta empoeirada.

Saysia Salomão @saysia_salomao

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA


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