colunista

Elias Fragoso

Economista, foi prof. da UFAL, Católica/BSB, Cesmac, Araguaia/GYN e Secret. de Finanças, Planej. Urbano/MCZ e Planej. do M. da. Agricultura/DF e, organizador do livro Rasgando a Cortina de Silêncios.

Conteúdo Opinativo

Oportunidade ímpar para passar o Brasil a limpo

06/12/2021 - 15:15

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Sérgio Moro
Sérgio Moro

Quando Moro se filiou ao Podemos, foi um Deus nos acuda nas hostes petistas, temendo que a eleição do ex-juiz leve de volta à prisão o seu candidato a presidente (sic), um sujeito condenado por roubo e corrupção nas três instâncias da justiça brasileira e solto graciosamente pelo Supremo para voltar à política. Quando deveria voltar à polícia, à prisão.

Já nas instâncias do bolsonarismo, a entrada do ex-juiz na corrida presidencial significou a perda dos votos do centro e da centro-direita (que já se esvaiam em outras direções) e vai, não apenas inviabilizar a tentativa reeleitoral do atual presidente (sic!), um sicário corrupto como, no limite, fazê-lo até desistir da candidatura (já se aventa nos bastidores da política nacional).

O quase time de futebol de pretensos candidatos a presidente da República que se dizem centristas, já na primeira pesquisa onde Moro apareceu, revelaram o seu real tamanho: não chegam a 3% das intenções de votos. Já o candidato do PDT que tira votos do corrupto do PT, manteve-se estável nas pesquisas, mas, de antemão, sabe que será esvaziado na reta final eleitoral pela péssima opção do eleitor em “votar em quem vai ganhar”, comum neste Brasil de analfabetos e semialfabetizados políticos.

Já Moro, sem muito esforço de sua parte, ou aportes de recursos financeiros de monta e, sem contar com a máquina dos partidos políticos, a máquina estatal ou a boa vontade da grande mídia (onde de um lado pululam petistas de todos os naipes e de outro, empresários interessados nas verbas federais de publicidade),tendo ficado ausente do país por mais de um ano e sofrendo na sua ausência criminosa campanha difamatória patrocinada enrustidamente por petistas e parte do Supremo, já alcançou índices próximos aos 15% das intenções de votos.

Uma demonstração cabal da sua força política e do apelo que seu nome alcança junto aos quase 70% de cidadãos que não querem que se repita nem o desastre petista e menos ainda o bolsonarista. A tendência natural da sua candidatura é de crescimento.

Sabedores de sua força e da sua real possibilidade de se eleger, ladrões, corruptos, rufiões da política, advogados de altas excrescências,95% dos políticos de todos os naipes e de todos os níveis de governo, tentam influenciar a agenda do candidato do centro com a basófia de que ele deveria evitar o tema corrupção (pense!!!).

O argumento, dizem eles, é que supostamente o assunto seria contraproducente (sic!) diante de tantas agruras que o país está passando (promovidas exatamentepelos que querem interditar a corrupção do debate nacional). Como se corrupção fosse apenas uma questão moral, distante dos resultados hediondos que ela provoca na economia e na população decorrente do comportamento predatório dessa canalha que – desde sempre – assalta o Brasil.

Essas pessoas insultam a inteligência alheia ao insistir de teses criminosas como essa,para tentar viabilizar o seu candidato, o “ungido da hora”, sempre um ladrão igual a eles. Quem quiser continuar a ser enganado, roubado pela canalha do andar de cima desse país, não precisa se esforçar muito. Estão aí à disposição o corrupto petista e o miliciano bolsonarista. Simples assim.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA


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