colunista

Elias Fragoso

Economista, foi prof. da UFAL, Católica/BSB, Cesmac, Araguaia/GYN e Secret. de Finanças, Planej. Urbano/MCZ e Planej. do M. da. Agricultura/DF e, organizador do livro Rasgando a Cortina de Silêncios.

Conteúdo Opinativo

Uma banana para dois cafajestes

19/09/2021 - 07:26

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Agência Brasil
urna eletrônica
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O final do ano se aproxima e algumas “configurações” para 2022, ano de eleição presidencial, mas também de governador, senador (um por Estado), deputados federais e deputados estaduais estão dadas.

Será um ano eleitoral diferente dos outros. O presidente que a cada dia cai ainda mais nas pesquisas de opinião, vai continuar caindo. Com a economia em frangalhos, aumentando desastradamente impostos, insistindo no boicote à vacinação (agora escondido por detrás do tal ministro da saúde que está lá pra servir de ventríloquo da figura), ameaçando “melar” as eleições se perdê-la (já perdeu) com um golpe de Estado, em que ele corre o risco de ao invés de sair ditador, ir é para a cadeia, teremos fortes emoções vindouras.

Embora ele não fale (prá não dá azar – prá ele - e acontecer), o que de fato lhe tira o sono – literalmente – é o enorme, gigantesco medo do Moro aparecer candidato e levar de roldão parte significativa do seu já escasso número real de eleitores. E, digo eu, outra significativa parcela do centro e da esquerda não radical e, emplacar a candidatura. Aliás, o medo não é só do mito de pés de barro, é também do corrupto petista.

O que acabou por me chamar a atenção para a questão.

Exatamente como em 2018, as pessoas com quem tenho conversado – e são muitas, no país inteiro – tem majoritariamente exprimido, resumidamente, a seguinte posição: não querem (ou não vão) votar em Lula ou Bolsonaro.

O primeiro pelas razões conhecidas de ser o chefe da quadrilha que levou este país à bancarrota, quando estiveram à frente dos destinos da Nação, provocando o maior roubo jamais realizado na história desse país em todos os tempos. E, a maior crise econômica dos tempos modernos em nossa Pátria.

Aliás, a grana foi tanta que – “misteriosamente” – ele anda se livrando de todos os processos, como se inocente fosse, enquanto que empresários, políticos, empreiteiros, lobistas e toda a corja que andava em torno dele foram para a cadeia – e confessaram, e devolveram bilhões aos cofres públicos.

Já o mito, amigo de milicianos, chegado a uma “rachadinha” e nomear bandidos nos gabinetes dos filhos, gastou todo o seu capital de 2018 fazendo o pior (des) governo do Brasil de todos os tempos (não conta o tempo do PT, aquilo lá não foi governo, foi uma cleptocracia desavergonhada apoiada por muitos que estão por aí se fingindo de mortos, prá ver se cola). Este pleito presidencial será hours Concours, não tenho dúvidas.

Mas como ia dizendo, nas minhas conversas, ficou muito claro que as pessoas (classe média e classe alta) estão aguardando – alguns confabulando – o surgimento de uma terceira via, que não é nenhum desses pretensos candidatos que estão por aí, torcendo para acontecer um “milagre” que livre este país dos dois sacripantas em campanha.

Seria muito bom que isso viesse a ocorrer. Ao menos a campanha seria mais qualificada e o brasileiro poderia ter a chance de dar uma banana para esses dois cafajestes.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA


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