colunista

Elias Fragoso

Economista, foi prof. da UFAL, Católica/BSB, Cesmac, Araguaia/GYN e Secret. de Finanças, Planej. Urbano/MCZ e Planej. do M. da. Agricultura/DF e, organizador do livro Rasgando a Cortina de Silêncios.

Conteúdo Opinativo

A calamidade tem nome

03/03/2021 - 06:54
Atualização: 03/03/2021 - 09:17

ACESSIBILIDADE


Bolsonaro é o nome da calamidade. E a cara e a marca da maior epidemia que este país jamais havia enfrentado. O responsável direto por enorme número de mortes evitáveis. Um ser infernal. Uma pessoa má. Um ente que veio para trazer o caos. Em todos os setores, em todas as áreas da administração do governo federal, nos governos dos Estados e nos municípios brasileiros. Para todos os brasileiros. Todos, literalmente, meio que paralisados pelo “choque anafilático” da sua presença à frente dos destinos da Nação.

Sempre na contramão da lógica, da razoabilidade, com um, a cada dia mais nítido – não vê quem não quer – projeto de poder totalitário. Arma a população, coloca os políciais contra os governantes estaduais, militariza os postos chaves do governo federal, não importa o quão incompetentes sejam os milicos para isso. E mente. Mente o tempo todo. Mente sobre tudo. É um mentiroso patológico.

Só não consegue mais é esconder que o seu “jeito de fazer politica de forma diferente” não passou de engodo marqueteiro eleitoral. A sua aposta única é – sempre foi - pela destruição, pelo caos. As ferramentas que ele precisa para golpear a Nação. O ministro Facchin tem alertado com frequência para o perigo de uma ruptura democrática provocada por Bolsonaro.

Seu soturno, nefasto papel negacionista na Pandemia da COVID-19 no Brasil, a indicação de um fantoche para o ministério da saúde, com o único fito de tornar tudo opaco, mentiroso como ele, é a demonstração cabal da iniquidade das suas intenções. Esconder a verdade, escandalizar o mundo e usar a epidemia para esconder sua incompetência abissal - à custa dos brasileiros e do Brasil.

Já é o pior governante deste país em todos os tempos (e olhe que essa é uma tarefa dificílima, para quem teve recentemente uma anta como presidente).

Se voltarmos o olhar apenas para a pandemia que ele agudiza e multiplica com suas falas, verdadeiras exortações contra o uso de máscaras, as vacinas, em defesa de remédios que servem para matar lombriga, por sua batalha de todos os dias para não haver distanciamento social, testagem em massa, lockdown, ou pelas aglomerações ele provoca quase diariamente em flagrante desobediência aos protocolos de proteção, se mede o caráter desse indivíduo.

Trata-se de um psicopata que desrespeita quase diariamente os agora quase 300 mil mortos, que nunca teve uma palavra de consolo para os familiares que perderam seus entes queridos, que, ao contrário, debocha do sofrimento alheio. Que deixa morrer dezenas de seres humanos asfixiados e fica a jogar a culpa nos outros. Que continua insistindo na mentira de que as meizinhas “receitadas” por ele combatem a COVID (Quantos morreram por conta desse engodo?).

Estamos caminhando para 500 mil vidas perdidas logo ali à frente. Talvez antes de julho. Se nada for feito, podemos ultrapassar os EUA em termos da tragédia Covidiana! E Bolsonaro o que faz? Não move um dedo para a contratação de novas vacinas, Congresso e o Supremo junto com governadores e prefeitos é quem estão tomando à frente para resolver esse crime de Lesa Pátria que o presidente está cometendo.

Enquanto isso, ele fica a ameaçar o governador ou prefeito que promover lockdown para fazer baixar as taxas de infestação da COVID e suas novas cepas país afora.

Ele quer, deseja ardentemente o caos.

O Brasil com tantas possibilidades e potenciais, é hoje um país desesperançado, cada dia mais vulnerável na economia, com seu tecido social em frangalhos e sem qualquer perspectiva de que isso venha a melhorar enquanto esse ente do mal estiver à frente do governo.

Se não se mudar o rumo deste país, vamos caminhar – certeiramente - para a Argentinização do Brasil (em outro momento falo disso e explico as razões) e mais à frente até à nossa Venezuelização.

Vade retro Satanás!

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA


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