colunista

Elias Fragoso

Economista, foi prof. da UFAL, Católica/BSB, Cesmac, Araguaia/GYN e Secret. de Finanças, Planej. Urbano/MCZ e Planej. do M. da. Agricultura/DF e, organizador do livro Rasgando a Cortina de Silêncios.

Conteúdo Opinativo

O DAY AFTER DA ELEIÇÃO

30/11/2020 - 07:24

ACESSIBILIDADE


Surge um farol para iluminar o túnel ou será apenas uma vela efêmera?
A eleição de JHC foi a de quem errou menos nesse segundo turno. De quem soube aproveitar inteligentemente das fragilidades do candidato do governo. E dos seus patrocinadores. Embora as duas campanhas tenham ultrapassado e muito nas pieguices e nas promessas irrealizáveis, e faltado nas proposições, nos projetos sérios para enfrentar os enormes problemas da cidade.

Aliás, sugiro que o eleito – agora com mais tempo - dê uma passada de olhos no artigo ESTELIONATO ELEITORAL. MAIS UM? Recém-publicado neste EXTRA. Quem sabe poderá orientar sua assessoria para focar no interesse de TODA a comunidade e não apenas de determinados segmentos ou em questões de menor importância geral?


Agora começa a hora de fazer valer o slogan das Mudanças. Ou seria mais um factoide de campanha? Se verdadeiro, JHC, apesar da enormidade da crise que tem pela frente e pelos problemas que vai encontrar, em especial, na própria prefeitura, pode fazer um bom governo.

Mas terá que resolver se vai atuar como executivo-politico ou como político querendo ser executivo. Essa escolha dirá tudo sobre o seu futuro político e da cidade. Se resolver fazer o certo, terá que contar com quadros qualificados (problema por aqui) para a missão. Se não, será outra gestão de ineficientes em desfavor de Maceió. Como esta que está saindo.

Os grandes derrotados - Em Maceió não há dúvida: os grandes derrotados foram os dois Renan Calheiros e o prefeito Rui Palmeira e essa esdrúxula aliança de última hora com quem sempre teve enormes dificuldades de angariar votos em Maceió nas duas últimas décadas.

Resultado que já deve estar preocupando os “novos aliados” para 2022, tal o péssimo desempenho dos dois grupos em Maceió, através da pífia votação do seu candidato a prefeito. Além, claro, da derrota em Arapiraca no primeiro turno. Devem ter ido dormir de cuca fervendo para encontrar saídas para a débàcle que tiveram e de suas implicações para 2022. Vem aí a temporada de quebra de acordos e de traições...

Apenas para registro - Quem também saiu da cena nacional (avisei logo após a última eleição que o partido não alcançaria 10% dos votos nacionais nesta eleição) foi o PT e sua ridícula participação eleitoral em 2020. No entanto os viúvos e viúvas do Lula, alguns fanatizados, da mídia ainda assim continuam a forçar a barra para fazer reviver o chefe do bando petista que se já estava morto politicamente, agora, foi devidamente enterrado.

É tempo de renovação. E de preocupações. No próximo ano o país vai passar por uma crise ainda maior que a atual. Que não perdoará aqueles que tentarem levar na maciota ou na base do rolando lero. Os eleitos têm pela frente 30 dias para se prepararem. Não terão a desculpa dos 100 dias de administração para começar a serem cobrados. Isso é coisa do século XX.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA


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