colunista

Elias Fragoso

Economista, foi prof. da UFAL, Católica/BSB, Cesmac, Araguaia/GYN e Secret. de Finanças, Planej. Urbano/MCZ e Planej. do M. da. Agricultura/DF e, organizador do livro Rasgando a Cortina de Silêncios.

Conteúdo Opinativo

É preciso uma limpa

22/08/2019 - 13:30
Atualização: 22/08/2019 - 13:46

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Gianetti também em livro de sua lavra alertou para o sentimento de “vira lata”
Gianetti também em livro de sua lavra alertou para o sentimento de “vira lata”

O professor Mangabeira Unger cunhou em um dos seus livros a expressão Colonialismo Mental para classificar a subserviência e o filósofo Gianetti também em livro de sua lavra alertou para o sentimento de “vira lata”, de inferioridade da intelectualidade nacional diante do “primeiro mundo”. Os dois desconsideraram um fato objetivo: a rejeição dessa elite intelectual nacional tipicamente esquerdista ao mundo capitalista desenvolvido. Daí resulta que não possuímos na atualidade um único filósofo, sociólogo, antropólogo relevante globalmente.

Essa “intelectualidade” – mais de 90% esquerdistas – foi useira e vezeira de apoiamentos repulsivos à esquerda e à baixa política. Geração após geração tem assegurado a indesejada presença de figuras malsãs, anões morais da democracia ou príncipes da corrupção associados ao pior da bandidagem nacional nos mais elevados postos de comando da Nação.

Não são estudiosos. São vassalos entreguistas de esquerda e seus modelos hediondos como Cuba, Venezuela e que tais. Escamoteiam a verdade para defender modelos exógenos de regimes violentos como foi a ditatura do proletariado na Rússia com seus mais de 50 milhões de mortos de fome ou assassinados pela sanha de bandidos criminosos como Stalin, Lenin e seus asseclas. São sanguessugas da energia de nossa Nação e nosso povo. Querem nos quer ver aprisionados ao gulag de suas loucas emanações parricidas.

São de suas lavras, malsãs políticas públicas que nos levaram à rabeira do mundo civilizado, à defesa de bandidos contra os interesses da sociedade, a criação do surreal SUS, ceifador de almas e violador dos mais simples dos direitos: a vida. É culpada também pela oferta de uma educação enciclopédica, rasa e decoreba à crianças do século XXI como se estivessem no século XIX, tolhendo seus futuros e assegurando “mão de obra” à bandidagem.

Ou, a legislação que impôs as empresas nas 3 últimas décadas um primitivismo econômico rastaquera impedindo acesso a crédito, tecnologia ou práticas avançadas, submetendo-as ao torniquete de legislação trabalhista draconiana que inviabilizou a geração de emprego e desenvolvimento e, à incompetente e má intencionada legislação tributária que consumiu as forças vivas deste país. Ao tempo que beneficiava suas empresas “campeãs nacionais”, ou seja, aquelas que roubavam do país para alimentar o sonho criminoso dos vermelhos petistas.

Resultante desse “domínio” intelectual enviesado essas elites nunca ofertaram um qualificado projeto de Nação por ampla incompetência (ou entreguismo?). Chegou a hora de passar este país a limpo. De novas políticas e modelos econômicos e sociais adequados a nossa realidade. Que levem de verdade ao desenvolvimento. Precisamos de pessoas qualificadas. E de bem.

Nos últimos 3 séculos nenhum país logrou crescer com os pressupostos que vicejaram por aqui tal qual o joio no trigo. Precisamos “aposentar” intelectuais obsoletos e pensadores utópicos socialistas. Não vamos sair desse atoleiro sem um novo projeto estratégico de país. De longo prazo. Factível, mensurável, qualificado econômica e socialmente. A reforma do Estado é imprescindível. As reformas trabalhista, tributária e previdenciária, mesmo a despeito dos “Centrões da vida” são o ponto de partida. A ponta do iceberg. Muito há por se fazer.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA


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