DEPUTADO ESTADUAL

MPE quer informações da ALE sobre suposta rachadinha praticada por Davi Maia

Órgão fiscalizador pede informações detalhadas que robusteçam denúncia
Por Bruno Fernandes 14/10/2021 - 14:49
Atualização: 14/10/2021 - 18:59

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Assessoria
O deputado estadual, Davi Maia
O deputado estadual, Davi Maia

O procurador-geral de Justiça, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, reiterou, na semana passada, pedido junto a Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), para que sejam enviadas informações detalhadas que robusteçam uma denuncia feita contra o deputado estadual Davi Maia (DEM) referente a uma suposta prática de rachadinha em seu gabinete.

Desde o último final de semana, um vídeo de 43 segundos com uma mensagem direcionada ao Ministério Público Estadual de Alagoas cobra uma posição do órgão fiscalizador sobre a denúncia referente ao gabinete do parlamentar.

Segundo informações do jornal Tribuna Independente publicadas no dia 20 de novembro do ano passado, Davi Maia, com a ajuda de uma secretária parlamentar e de um irmão, comanda um esquema de “rachadinha” com o salário dos servidores de seu gabinete na Assembleia Legislativa.

Por meio de nota, o Ministério Público Estadual de Alagoas informou que a solicitação de novas informações feitas a Assembleia Legislativa de Alagoas servirão para dar continuidade ao procedimento em tramitação instaurado pelo órgão para investigar o caso.

Conversas obtidas pelo jornal revelam gravações entre dezembro de 2019 e julho de 2020 na qual Cláudia Marques Freire, secretária parlamentar de Davi Maia, aparece combinando com servidores a devolução de parte do salário.

“Deixa dentro da gaveta que segunda eu estarei no terra”, diz a secretária orientando uma servidora a, depois de sacar o dinheiro, deixar o valor, em espécie, no escritório de Davi Maia, localizado no Edifício Terra Brasilis, na praia da Avenida.

O EXTRA tentou contato telefônico com a assessoria do deputado estadual para que pudessem se posicinoar em relação a denuncia feita pelo jornal Tribuna Independente, mas, até o momento, não teve resposta. O espaço segue aberto para atualização, tão logo obtenhamos retorno ou esclarecimentos.

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