BRASÍLIA

Arthur Lira nega complô para evitar problemas a Bolsonaro na sanção do Orçamento

Ausência de Bolsonaro e Mourão jogaria responsabilidade por eventuais problemas para o parlamentar alagoano
Por Bruno Fernandes 13/04/2021 - 17:12

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Agência Senado
Presidentes Arthur Lira, da Câmara, e Rodrigo Pacheco, do Senado
Presidentes Arthur Lira, da Câmara, e Rodrigo Pacheco, do Senado

O deputado federal e presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), negou nesta terça-feira, 13, reportagem do Estado de S. Paulo, afirmando que o presidente Jair Bolsonaro estaria sendo aconselhado a sair do país, assim como o vice-presidente Hamilton Mourão, deixando a responsabilidade pela sanção do Orçamento de 2021 –e por eventuais problemas– nas mãos do parlamentar alagoano.

De acordo com as normas da casa, Bolsonaro tem até o dia 22 de abril para sancionar o Orçamento deste ano, mas a proposta orçamentária tem enfrentado um impasse em torno das despesas obrigatórias.

Na suposta estratégia denunciada pelo jornal paulista, enquanto o presidente e Mourão estivessem fora do país, é Lira quem assumiria a Presidência da República e suas funções, sendo responsável por eventuais problemas.

“Desminto com veemência o conteúdo desta matéria do Estadão. O cidadão merece uma apuração sem ‘disse me disse’ e calcada na verdade”, publicou o presidente da Câmara no Twitter.

“O país vive um momento grave de perdas e crise sanitária. O Orçamento é crucial e será tratado por mim e pela Câmara com responsabilidade”, tuitou Lira.

Lira e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), por outro lado, afirmam que não há problema na proposta e lembram que o governo participou de todo o processo de elaboração e votação, sem apontar irregularidades.

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