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Avaliação negativa de Bolsonaro na pandemia vai a 49%

Por Rede Brasil Atual 14/07/2020 - 10:57

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Deterioração da imagem de Bolsonaro ocorreu em todos os segmentos da população
Deterioração da imagem de Bolsonaro ocorreu em todos os segmentos da população

A avaliação negativa do presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento da pandemia de coronavírus subiu de 42% para 49%, segundo pesquisa Vox Populi divulgada hoje, 14. Os que avaliam positivamente passaram de 34% para 24%. Já os que consideram regular a sua atuação saíram de 21% para 24%. Outros 2% não souberam responder, ante 3% registrado no levantamento anterior, realizado em abril.


A principal justificativa para essas mudanças, segundo o sociólogo Marcos Coimbra, presidente do Vox Populi, é a administração "calamitosa" de Bolsonaro no combate à pandemia. O Brasil é um dos destaques negativos, puxando a média diária de novos casos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Chega a 75% os que acreditam, totalmente ou em parte, que o Brasil estaria em melhor situação se Bolsonaro tivesse apoiado o isolamento social, em vez de sabotá-lo.

No geral, a avaliação negativa do presidente Jair Bolsonaro subiu de 38% para 44%. Além disso, a avaliação positiva caiu de 35% para 31%, em relação ao levantamento anterior realizado em abril. Os que consideram o desempenho regular mantiveram-se estáveis, em 23%, ante 24% registrado anteriormente. Outros 2% não souberam ou não quiseram responder, ante 3% em abril.

Embora cerca de um terço do eleitorado continue a avaliar positivamente o governo Bolsonaro, a pesquisa registrou forte queda no apoio em segmentos estratégicos. Entre os evangélicos, por exemplo, a avaliação positiva caiu 10% (de 54% para 44%). Os que avaliam negativamente a sua gestão subiram na mesma proporção (de 20% para 30%), e 24% dos entrevistados não quiseram ou não souberam responder. Antes, eram 23%

Por outro lado, entre católicos, os que avaliam Bolsonaro positivamente saíram de 34% para 29%. Já a avaliação negativa saltou de 37% para 42%. Assim como os evangélicos, também ficou estável o número de católicos que não souberam ou não quiseram responder (de 25% para 26%).


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