VIDEOCONFERÊNCIA
Em reunião com governadores, Bolsonaro defende congelamento de salários
Em reunião virtual com governadores, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pediu nesta quinta-feira, 21, apoio para o veto que irá garantir o congelamento salarial para os servidores públicos até o final de 2021. A medida atinge os servidores federais, estaduais e municipais. Na videoconferência, Bolsonaro garantiu a sanção do projeto de ajuda a estados e aos municípios no valor de R$ 60 bilhões. A sanção presidencial deve sair até o final do dia.
"Bem como nesse momento difícil que o trabalhador enfrenta, alguns perderam seus empregos, outros tendo salário reduzido, os informais que foram duramente atingidos nesse momento, buscar maneiras de, ao restringirmos alguma coisa até 31 de dezembro do ano que vem, isso tem a ver com servidor público da União, Estados e municípios, nós possamos vencer essa crise", afirmou o presidente.
Bolsonaro disse ainda que o governo defende congelamento de salários de servidores até o ano que vem.
"O mais importante: se possível sair uma proposta aqui por unanimidade de nós, ao vetarmos quatro dispositivos, um que é de extrema importância, que esse veto venha a ser mantido por parte do parlamento. Porque é assim que vamos construir nossa política, nos entendendo cada vez mais", disse Bolsonaro.
A elaboração da proposta foi marcada por embates entre Rodrigo Maia e o ministro da Economia, Paulo Guedes. Porém na reunião de hoje, o presidente da Câmara mostrou um tom de conciliação.
‘Essa reunião simboliza a importância da nossa Federação, dos prefeitos, dos governadores no enfrentamento da pandemia. Crise que diminui a arrecadação. É importante a coordenação do Governo Federal para reduzir danos. Esse projeto é um momento importante no enfrentamento à crise. Cria as melhores condições para que possamos tratar do pós-pandemia e da recuperação econômica. Todos unidos, os resultados serão melhores para a população. Na pós-pandemia teremos uma nova realidade e necessidade de reorganizar o estado’, disse Maia.
O governador de São Paulo (PSDB) também pregou a necessidade de união entre todos os setores responsáveis pela reconstrução do país. Ele disse ser urgente que a primeira parcela dos recursos possa ser liberada até o dia 31 de maio.