Templos religiosos

Jair Bolsonaro recua e desiste de subsídio em conta de luz

Por Redação com agências 16/01/2020 - 09:39
Atualização: 16/01/2020 - 10:20

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Bolsonaro diz que pretende acabar com a prática polícia de subsídios no País
Bolsonaro diz que pretende acabar com a prática polícia de subsídios no País

O presidente Jair Bolsonaro recua na implantação de uma medida que gerou polêmica. Ele anunciou, ontem, que suspendeu a negociação em torno da concessão de um subsídio na conta de luz para templos religiosos.

Bolsonaro esteve reunido no Palácio do Planalto com o líder da bancada evangélica, deputado federal Silas Câmara (Republicanos-AM), e com o missionário R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus, para tratar o tema.


No encontro, o presidente informou sobre as dificuldades de implementar a iniciativa, em especial a resistência da equipe econômica. Na sequência, Bolsonaro teve uma reunião no Ministério de Minas e Energia que, desde a semana passada, avaliava o assunto.

A bancada evangélica propunha que os templos religiosos pudessem contar com subsídios para baratear a conta de energia elétrica para não pagarem bandeira vermelha. O argumento era que as cerimônias religiosas ocorrem sempre à noite, em horário de pico no consumo.

"Não tem [mais] negociação nesse sentido. Essa é uma decisão minha, é um decreto meu. Logicamente, peço pareceres da Economia e da Minas e Energia", teria afirmado o residente.

O lobby das igrejas tem garantido decisões no governo federal que desafiam as políticas de ajuste fiscal do ministro da Economia, Paulo Guedes. Bolsonaro se elegeu em 2018 com forte apoio de grupos religiosos, em especial a bancada evangélica, à qual tem dedicado boa parte de sua agenda. 


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