VISITA DO VICE-PRESIDENTE

Mourão fala sobre Previdência, projetos para o Nordeste e voto distrital durante palestra

Por Bruno Fernandes 03/10/2019 - 16:38

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Josué Seixas
O Vice-presidente Hamilton Mourão durante palestra nesta quinta-feira
O Vice-presidente Hamilton Mourão durante palestra nesta quinta-feira

O vice-presidente, General Hamilton Mourão, declarou que o governo federal começará a priorizar projetos para melhorar o desenvolvimento do Nordeste, durante evento na tarde desta quinta-feira, 3, na Casa da Indústria, no bairro do Farol, em Maceió. 

Durante palestra proferida para políticos e empresários alagoanos, Mourão declarou que “o governo Bolsonaro irá priorizar projetos e dialogar com gestores da região Nordeste para incentivar o desenvolvimento”.

Além do desenvolvimento da região, Mourão também falou sobre a Reforma da Previdência, que está em fase final de tramitação no Congresso Nacional. Para ele, a reforma faz parte de um conjunto de medidas necessárias para a retomada do crescimento e é um dos pontos principais da agenda econômica do governo Bolsonaro.

“Estamos no limite de uma depressão. Ontem o dólar caiu o dia inteiro", explicou. Ainda segundo o vice-presidente “o sistema previdenciário que nós tínhamos não parava mais em pé. Virou uma pirâmide, onde os mais velhinhos como eu chegamos na frente e vamos receber; e garotada vai trabalhar até o túmulo e não vai ganhar nada”.

Além da Reforma da Previdência e de projetos para o Nordeste, também foi defendido, durante a palestra a implantação do voto distrital no País, como forma de baratear os custos das eleições e aproximar eleitores de candidatos.

Hamilton Mourão também defendeu que o País precisa gerar superávit primário para tentar recuperar o crescimento. Segundo o vice-presidente, o País paga R$ 400 bilhões de juros por ano - o que o fez seguir no vermelho pelo sexto ano seguido.

O vice-presidente também fez um balanço da atual situação econômica global, citando Estados Unidos e China. “O nosso governo tem um duplo desafio, de resgatar a gestão econômica e nos adaptarmos a essa nova gestão global. O Brasil não pode ficar de fora da economia do conhecimento que avança de forma inexorável em países de todo mundo”, contou.


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