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PF apura se ataque a Bolsonaro teve mandante intelectual, diz deputado
A Polícia Federal (PF) trabalha com a hipótese de que o esfaqueamento do candidato ao Planalto Jair Bolsonaro, na quinta-feira, 6, em Juiz de Fora (MG), tenha um "mandante intelectual". A informação foi fornecida pelo deputado federal Fernando Francischini (PSL), após reunião com delegados da PF, nesta que sexta-feira (7).
Segundo o parlamentar, o superintendente da PF em Juiz de Fora, Rodrigo Teixeira, informou que os agentes apreenderam quatro celulares e um notebook com o suspeito.
Ainda de acordo com o deputado, os investigadores também estranharam o fato de o agressor ter viajado a vários estados antes de chegar a Juiz de Fora, há cerca de duas semanas. A polícia vai cruzar a agência do presidenciável com os destinos visitados pelo suspeito, para verificar se o crime foi planejado.
Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, foi preso em flagrante após esfaquear Bolsonaro. Ele foi indiciado com base na Lei de Segurança Nacional, que prevê o crime de atentado pessoal por inconformismo político.
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"Os dados iniciais mostram que não é aquele crime que facilmente se encerra, como uma tentativa de homicídio, com a oitiva das pessoas envolvidas. Os celulares apreendidos, o notebook apreendido, passagem por vários locais, o pagamento da pousada, são vários indícios que merecem ser aprofundados", disse Francischini a jornalistas.
Uma outra linha de investigação, ainda de acordo com o deputado, é a possibilidade de o agressor ser um "lobo solitário".