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Com posse de nova ministra, TSE passa a ter maioria feminina

Advogada Luciana Lóssio assumiu, e mulheres têm agora 4 das 7 vagas. 'É a quebra de um paradigma', disse a presidente do TSE, Cármen Lúcia
Por Do G1, em Brasília 27/02/2013 - 06:44

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Com posse de nova ministra, TSE passa a ter maioria feminina

A advogada Luciana Lóssio tomou posse nesta terça (26) como ministra titular do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ela foi nomeada pela presidente Dilma Rousseffpara o cargo, antes ocupado pelo ministro Arnaldo Versiani.

Com a posse de Luciana Lóssio, o quadro de ministros do TSE passa a ter maioria feminina - são quatro mulheres (Cármen Lúcia, Nancy Andrighi, Laurita Vaz e Luciana Lóssio) e três homens (Marco Aurélio MelloDias Toffoli e Henrique Neves) .

"É a quebra de um paradigma", declarou a ministra Cármen Lúcia, presidente do tribunal.

"Quando ainda há muito para se conquistar, no sentido da igualdade, aqui temos já uma demonstração de que o Brasil caminha no sentido de propiciar condições, oportunidades, para que homens e mulheres possam galgar cargos", observou a ministra.

Apesar da nova composição, Cármen Lúcia diz que não haverá grandes mudanças na rotina de trabalho do Tribunal. "O exercício será feito da mesma forma, com o mesmo compromisso com o direito, com a legalidade, com o Estado democrático, com a visão que é própria dos juízes, que neste caso tem uma composição majoritariamente feminina", comentou.

Lóssio vai ocupar uma das duas cadeiras reservadas a advogados indicados pela presidente da República. Segundo o TSE, o tribunal deve ter pelo menos sete magistrados. Além das duas vagas destinadas aos advogados, outras duas são reservadas aoSuperior Tribunal de Justiça (STJ) e três ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Currículo
A advogada Luciana Lóssio atuava desde outubro de 2011 como ministra substituta do TSE. Ela é formada em direito e concluiu três pós-graduações. Especialista em Direito Eleitoral e membro do Instituto Brasileiro de Direito Eleitoral (Ibrade), a nova ministra também já trabalhou durante sete anos como assessora jurídica na Procuradoria-Geral da República.


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