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Educação fará renda no país ser, no mínimo, de classe média, diz Dilma

Presidente inaugurou nesta manhã adutora contra a seca em Malhada (BA). Em discurso, ela falou da importância da educação nos anos básicos
Por Do G1, em Brasília 09/11/2012 - 13:21

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Educação fará renda no país ser, no mínimo, de classe média, diz Dilma

A presidente Dilma Rousseff, em discurso realizado nesta sexta-feira (9) na cidade baiana de Malhada, voltou a defender a educação como meio para que o Brasil se torne um país de renda de classe média. Dilma foi à cidade, no sudoeste da Bahia, inaugurar uma adutora que vai levar água do Rio São Francisco para a região.

"Se nossas crianças tiverem uma boa educação, nós vamos ter engenheiros, ótimos técnicos, vamos ter cientistas, vamos ser aquele país que queremos, com emprego de qualidade cada vez melhor. E vamos ser um país em que a renda, no mínimo, seja de classe média", afirmou a presidente no discurso que fez para moradores e autoridades da região.

A adutora inaugurada por Dilma, de acordo com o governo, vai levar água para cerca de 110 mil pessoas no sudoeste baiano. A obra faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal e vai custar, na primeira etapa, R$ 136 milhões. Nessa etapa, serão construídos 279 quilômetros de adutoras, uma estação de tratamento de água, uma estação de tratamento de lodo, seis elevatórias e seis reservatórios, segundo o governo.

A presidente afirmou também que um dos objetivos de sua gestão é amenizar os efeitos da seca sobre a população do Nordeste. Ela disse que a meta do governo é inaugurar mais obras como a adutora, mas que não vai descartar ações emergenciais, como o uso de carros-pipa e os pagamentos da bolsa-estiagem, por exemplo.

"A gente vai querer resolver o problema do Nordeste com obras desse tipo [adutora], mas enquanto não estão prontas, vamos usar carros-pipa. O exército brasileiro está administrando quase 4.200  carros-pipa nas áreas afetadas e autorizamos mais 900. Justamente para imepdir que as pessoas fiquem sem ter a quem recorrer. [...] Cuidar dos mais frágeis significa ser necessário, no caso da seca, tomar não só as medidas como a adutora, mas tomar medidas de emergência, porque quando sua casa pega fogo, você tem que apagar o fogo", afirmou a presidente.

Dilma disse ainda que não quer que o combate à seca seja uma "volta ao passado", com exploração política da situação. "Queremos que a seca passe e ninguém sofra as consequências dela. Queremos que a seca nunca afete a vida das pessoas. É  óbvio que a gente vai usar de adutoras, irrigação, o que há de melhor no mundo, para que o combate à seca não seja uma volta atrás ao passado antigo em que se usava a seca para extrair benefício ou boa vontade do povo", disse a presidente.



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