Na teia do Cachoeira

Empresário pede no Supremo para ficar calado na CPI do Cachoeira

Adir Assad tem depoimento marcado no próximo dia 28. Ele deveria falar sobre ligações com a construtora Delta
Por Do G1, em Brasília 23/08/2012 - 10:57

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O empresário Adir Assad entrou com um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir o direito de ficar em silêncio na CPI do Cachoeira, segundo informações da assessoria do tribunal.

Grande parte das testemunhas convocadas pela comissão têm pedido e obtido habeas corpus para não responderem às perguntas dos parlamentares.

Assad tem depoimento marcado no dia 28 de agosto. Segundo o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), o empresário paulista seria suspeito de relações com o esquema do empresário Carlos Cachoeira e da construtora Delta.

De acordo com o STF, ele alega que foi chamado para depor como testemunha, mas que os termos do requerimento de sua convocação sugerem que ele é investigado.

No mesmo dia, deve depor o ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antônio Pagot. Ele já deu declarações de que teria deixado o Dnit, em meio a uma série de denúncias de irregularidades no ano passado, após pressão do grupo de Cachoeira, que defendia interesses da Delta no órgão. Também disse que era procurado por diversos partidos para captar, junto a empreiteiras, doações ilegais para campanhas políticas.


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