CPI da pistolagem: Dudu afirma que o ponto final seria a morte

João Henrique Caldas (PTN), deputado estadual, ao final da sessão ordinária desta quarta-feira (18) celebrou  a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pistolagem. A Comissão deverá atingir outros temas além da trama assassina que resultaria na execução do seu colega de parlamento Dudu Holanda (PSD), segundo Caldas em entrevista à imprensa.

Para a CPI resultar no objetivo que a sociedade alagoana solicita é importante que seus membros sejam, no mínimo, imparciais, afimou João Henrique Caldas. De acordo com ele o  Dudu não deveria participar da comissão, pois como todos sabem, ele foi envolvido diretamente nessa polêmica. Sendo isso uma questão lógica.Todos os citados na trama deverão ser ouvidos durante os trabalhos da CPI da Pistolagem, afimou Caldas. 

Já possuindo informações importantes sobre todos os fatos que aconteceram no começo de 2012, Dudu garantiu que não sairá da CPI, apesar das criticas de JHC.

Dudu explica que foi o primeiro a ser informado pela polícia. Os delegados o chamaram e comunicaram todas as informações que tinham no momento. A Casa tem poder para investigar e ele espera que se chegue a um ponto final. Segundo Dudu o ponto final seria a sua morte sendo melhor dizer que acredita-se no trabalho da CPI da pistolagem.

Os deputados Luiz Dantas (PMDB), João Henrique Caldas (PTN), Marcelo Victor (PTB), Nelito Gomes (PSDB) e Dudu Holanda (PSD) serão os participantes da CPI da Pistolagem.

Com prazo de 120 dias, a Comissão terá para realizar os trabalhos e a validade poderá estendida, havendo necessidade. Os deputados Jota Cavalcante (PDT) e Marcos Madeiras (PT) foram designados como suplentes. 

Informações de um suposto plano para assassinar os deputados foram informadas pela  Polícia Federal de Pernambuco a Polícia Civil de Alagoas. Dudu seria morto na noite de réveillon e Tavares, que estava viajando pela Europa, foi “descartado” pelo grupo de pistoleiros. Como o mandante dos atentados foi apontado o Cícero Ferro.