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Collor é cobrado pela Justiça para pagar uma dívida de R$ 240 mil

Após mais de dois anos de tentativas, a Justiça citou na semana passada o senador e ex-presidente da República Fernando Collor de Mello (PTB-AL) para a cobrança de uma dívida de mais R$ 240 mil com a ex-primeira-dama Rosane Collor
Por Folha Online 27/03/2012 - 10:11

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Collor é cobrado pela Justiça para pagar uma dívida de R$ 240 mil

Após mais de dois anos de tentativas, a Justiça citou na semana passada o senador e ex-presidente da República Fernando Collor de Mello (PTB-AL) para a cobrança de uma dívida de mais R$ 240 mil com a ex-primeira-dama Rosane Collor.

 

 

 

Em novembro de 2011, após a publicação de uma reportagem sobre a dificuldade da Justiça de Alagoas para citá-lo em Maceió, o ex-presidente ameaçou, via Twitter, dar uma "tunda" na reportagem da Folha, pois tratava-se de um assunto pessoal.

 

 

 

Em outubro do ano passado, advogados da ex-primeira-dama haviam feito uma representação na Corregedoria do Tribunal de Justiça de Alagoas contra a juíza Nirvana Coêlho, da 27ª Vara Cível de Maceió, pela demora no andamento da ação. O gabinete da juíza negou à Folha que houvesse intenção em atrasar a tramitação e que a demora se devia ao grande número de ações na vara.

 

 

 

Após a representação, a magistrada expediu uma carta precatória para que Collor fosse citado em Brasília, o que aconteceu na semana passada.

 

 

 

A citação será remetida à vara de origem, em Maceió. A partir daí, o senador terá 15 dias para pagar a dívida ou apresentar uma defesa.

 

 

 

Rosane cobra do ex-marido, de quem se separou em 2005 após 22 anos de casamento, a diferença no valor da pensão paga a ela por Collor durante dois anos. Ou seja, durante esse período, o ex-presidente pagou a ela um valor inferior ao que foi acordado depois na ação de separação.

 

 

 

O advogado Fábio Ferrário, que defende o ex-presidente, disse que não havia sido comunicado sobre a citação e que não foi nomeado pelo senador para representá-lo na ação de execução (cobrança). A reportagem entrou em contato com o gabinete do senador, mas não houve resposta.


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