Dilma Rousseff está na Índia para participar da reunião de cúpula dos Brics

A presidente Dilma Rousseff está na Índia. Ela vai participar da reunião de cúpula dos Brics, o grupo de economias emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia e China. A África do Sul também estará no encontro.

A presidente leva na bagagem a preocupação em proteger a indústria nacional. Ela também está preocupada em aproveitar as oportunidades. De 2001 para cá o comércio entre os países dos Brics aumentou 150%.

Nessa reunião vai se discutir a questão urbana. O Brasil já é urbanizado. A China e a Índia, não. Empresas brasileiras podem oferecer serviços, não só matérias-primas.

Um banco de fomentos, nos moldes do Banco Mundial, só para estes países, seria interessante. A Índia precisa de um banco dessa forma. O país têm cinco mil empresas com ações em bolsas. Elas se financiam no mercado.

Uma questão importante a ser discutida é a competitividade. Uma pesquisa da escola de negócios de Harvard mostra que os Estados Unidos perderam muito na indústria durante os últimos dez anos.

No mundo inteiro está se discutindo a perda de competitividade, não é só no Brasil. Nos Estados Unidos eles têm a vantagem da moeda desvalorizada. Mas não é só a moeda que pesa, é necessário investir em educação e inovação.

A discussão brasileira de integração tem que ser menos defensiva. Deixar de criar medidas protecionistas e saber o que mais a gente pode fazer para ficar mais eficiente. Uma delas é investir na inovação.