Banho Maria

CPI da Pistolagem será arquivada na Assembleia

Apenas PTN e PMDB teriam apresentado nomes dentro do prazo estabelecido
Por 21/03/2012 - 10:00

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A chamada “CPI da Pistolagem”, deverá ser arquivada. Fernando Toledo (PSD), presidente da Assembleia Legislativa do Estado, anunciou nesta terça-feira (20), após a sessão ordinária da Casa, que a Comissão Parlamentar de inquérito (CPI) que investigaria supostos crimes e ameaças envolvendo deputados estaduais, ficará em "ponto morto".

 

Segundo Toledo, o motivo para tal atitude seria a falta de interesse dos partidos que integram o parlamento em indicar os membros da comissão. Na última quinta-feira (15), o prazo para a indicação dos membros terminou. Entretatanto, apenas o PTN e o PMDB apresentaram seus nomes.

 

O PMDB escolheu o deputado Olavo Calheiros para compor a comissão. No caso do PTN, o indicado foi o deputado João Henrique Caldas, que apresentou o requerimento para abertura da CPI. Mas o PSD de Hollanda e o PTB de Tavares não se movimentaram para apresentar os integrantes da comissão.

 

O suposto plano orquestrado pelo ex-deputado Cícero Ferro (PMN) para assassinar os deputados Dudu Hollanda (PSD) e Maurício Tavares (PTB) para assumir o mandato na ALEA, foi apresentado como candidato para uma CPI. O deputado JHC argumentou que o objetivo seria realizar uma investigação interna sobre o caso.

 

JHC , no pronunciamento, lembrou do levantamento que mostra a cidade de Maceió como terceira capital mais violenta do Brasil. Citou ainda o atentado sofrido por Nivaldo Albuquerque Neto, filho do deputado Antonio Albuquerque (PTdoB), no dia 3 de fevereiro, em uma fazenda no município de Limoeiro de Anadia. 

 

No caso  do atentado a Nivaldo Neto, a Polícia Civil já anunciou a prisão dos líderes da quadrilha acusada de invadir a fazenda e atirar contra o filho de Albuquerque.

 

Nesta terça-feira, o deputado JHC não compareceu à sessão da ALE. Alegando que está em viagem ao interior do Estado para acompanhar a visita do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, a Alagoas, o parlamentar se justificou.


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