PMN exige mandato dos infiéis

Por 16/11/2011 - 00:00

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O Partido da Mobilização Nacional (PMN) requereu por meio de sua presidenta nacional, Telma Ribeiro, ao Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL) o mandato dos políticos infiéis, que não respeitaram os critérios do Código Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na segunda-feira (7), o presidente estadual do PMN Alagoas, Gerson Guarines, encaminhou o processo solicitado pela sua executiva nacional ao TRE. O conteúdo aponta para 10 infiéis, até aqui, estão na lista vereadores, uma prefeita e um deputado estadual. “Essa ainda é uma lista preliminar, o número de infiéis ao PMN pode aumentar. Uma pesquisa está sendo realizada nos 102 municípios do Estado”, garantiu Guarines.

Segundo a presidenta nacional do PMN, Telma, os infiéis ao partido terão seus mandatos cassados e a sigla tomará a posse do mandado. A polêmica que gerou a guerra judicial entre o partido e os políticos teve seu estopim com a saída do deputado estadual Dudu Holanda, que trocou o partido comandado por Guarines, pelo PSD do deputado federal João Lyra.

O PMN requereu na justiça além do mandato de Dudu Holanda, o da prefeita de Santa Luzia do Norte, Maria de Fátima Barros Lima, dos vereadores José Robson Mascarenhas de Almeida (Coqueiro Seco), José Cícero Melo Santos (Atalaia), Francisco Felix dos Santos (Japaratinga), Fabiano Cavalcante (Jundiá), Marcos José (Messias), Roberto Silva (Novo Lino), Evandro Cardoso (São José da Tapera) e José Acioly (Satuba).

Calote partidário Em entrevista na edição 43 do jornal Extra, no mês de outubro, foi revelado pela direção do PMN o impasse entre o deputado estadual Dudu Holanda e o PMN. A motivação da “desavença” seria a falta do comprometimento de Holanda com o repasse dos valores, de obrigação, enquanto esteve no partido.

Na mesma entrevista o presidente do partido se posicionou: “Ele está inadimplente com suas responsabilidades, assim como outros políticos que já manifestaram sua saída do Partido. Só queremos que ele honre com seus compromissos”, garantiu Gerson Guarines.

Os políticos que sofreram ações judiciais por “infidelidade” foram comunicados, essa semana, que terão futuros problemas na Justiça Eleitoral e Comum. Em outubro o presidente estadual do PMN foi enfático em declaração: “O caso de Holanda é emblemático, pois ele sai do PMN sem quitar seus débitos, o que é ilegal e fere nosso estatuto.”

Em recente entrevista a mídia local, o deputado estadual envolvido no imbróglio disse que suas contas com seu antigo partido estão quitadas e que se alguém quiser questionar alguma coisa ou pedir seu mandado será por via judicial.

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