FRAUDE IMOBILIÁRIA

Escritório americano quer nova ação coletiva contra Braskem por afundamento de solo

Reclamação foi apresentada em nome de investidores que compraram títulos da empresa
Por Redação 10/09/2020 - 16:31
Atualização: 10/09/2020 - 17:14

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O escritório americano de advocacia Kaplan Fox & Kilsheimer está investigando reivindicações contra a Braskem por conta do afundamento de bairros de Maceió, na capital de Alagoas. A informação foi confirmada nesta quinta-feira, 10, pelo O Globo.

Uma reclamação foi apresentada em nome de investidores que compraram títulos da empresa, incluindo recibos de ações (ADS), entre 6 de maio de 2016 e 8 de julho de 2020. O objetivo principal da ação contra a petroquímica brasileira é avaliar se a Braskem se envolveu em algum tipo de fraude mobiliária por conta deste incidente em Maceió.

O escritório relembrou que em 2 de abril do ano passado, a empresa divulgou que foi processada pelas autoridades brasileiras em relação a um evento geológico que causou problemas no solo da cidade nordestina. Após a notícia, o preço das ADSs da Braskem caíram 5,98%.

O escritório dos EUA fixou prazo até 26 de outubro de 2020 para que os interessados se juntem à reclamação para servirem como demandantes de uma ação coletiva.

Em janeiro deste ano, a Braskem fechou um acordo se comprometendo a realocar 17 mil moradores dos quatro bairros que tiveram problemas no solo por conta de suas operações na região. O acordo envolvia cerca de R$ 3,7 bilhões, e quando foi anunciado, no dia 3 daquele mês, a cotação da empresa na Bolsa disparou.

No pregão desta quinta, as ações da petroquímica caem 1,12% na Bolsa de São Paulo. Em Nova York, os papéis são negociados com perdas de 1,92%.

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