Internacional
Ainda sob perspectiva de ataque à Síria, presidente Assad faz 48 anos
Ele enfrenta guerra civil que dura 30 meses e matou mais de 110 mil. Diplomacia internacional tenta evitar bombardeio americano ao paísO presidente da Síria, Bashar al-Assad, completa 48 anos nesta quarta-feira (11) sem ter conseguido afastar a perspectiva de ataques militares, defendidos por Estados Unidos e França, que o acusam de ter utilizado armas químicas contra civis.
Um site pró-regime pediu aos moradores de Damasco que demonstrem apoio ao chefe Estado em um cortejo de veículos que partirá do bairro de Mazeh e prosseguirá até o centro da cidade.
Oftalmologista formado na Inglaterra e pai de três filhos, Bashar al-Assad sucedeu o pai Hafez, falecido em 2000. Mas o posto, na verdade, correspondia a seu irmão mais velho, Basel, morto em um acidente de trânsito.
No início de seu governo, Assad foi considerado um reformista em potencial por suas declarações a favor da abertura política e econômica, mas depois do início da revolta síria ele optou pelo caminho da força e disse que não cederia, pelo menos antes do fim de seu atual mandato em 2014.
No campo de batalhas, os rebeldes sírios permaneciam nesta quarta-feira na cidade cristã de Maalula, perto de Damasco, da qual o exército tenta expulsá-los, informou uma fonte das forças de segurança.
Na terça-feira, os insurgentes anunciaram que haviam deixado a localidade.
'Ainda há pequenos focos rebeldes em Maalula e em seu perímetro', disse a fonte.
Maalula é estratégica para os rebeldes, que tentam cercar Damasco e assumir o controle da principal estrada que liga a capital a Homs, uma via chave para o abastecimento das tropas do regime.
Maalula é uma das cidades cristãs mais conhecidas da Síria e seus habitantes ainda falam aramaico.