Internacional

Ainda sob perspectiva de ataque à Síria, presidente Assad faz 48 anos

Ele enfrenta guerra civil que dura 30 meses e matou mais de 110 mil. Diplomacia internacional tenta evitar bombardeio americano ao país
Por AFP 11/09/2013 - 07:40

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O presidente da Síria, Bashar al-Assad, completa 48 anos nesta quarta-feira (11) sem ter conseguido afastar a perspectiva de ataques militares, defendidos por Estados Unidos e França, que o acusam de ter utilizado armas químicas contra civis.

 

Um site pró-regime pediu aos moradores de Damasco que demonstrem apoio ao chefe Estado em um cortejo de veículos que partirá do bairro de Mazeh e prosseguirá até o centro da cidade.

 

Oftalmologista formado na Inglaterra e pai de três filhos, Bashar al-Assad sucedeu o pai Hafez, falecido em 2000. Mas o posto, na verdade, correspondia a seu irmão mais velho, Basel, morto em um acidente de trânsito.

 

Desde março de 2011, enfrenta uma revolta que virou uma rebelião e armada e que deixou mais de 110.000 mortos, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), uma ONG com sede no Reino Unido e que tem uma ampla rede de militantes.

 

No início de seu governo, Assad foi considerado um reformista em potencial por suas declarações a favor da abertura política e econômica, mas depois do início da revolta síria ele optou pelo caminho da força e disse que não cederia, pelo menos antes do fim de seu atual mandato em 2014.

 

No campo de batalhas, os rebeldes sírios permaneciam nesta quarta-feira na cidade cristã de Maalula, perto de Damasco, da qual o exército tenta expulsá-los, informou uma fonte das forças de segurança.

 

Na terça-feira, os insurgentes anunciaram que haviam deixado a localidade.

 

'Ainda há pequenos focos rebeldes em Maalula e em seu perímetro', disse a fonte.

 

Maalula é estratégica para os rebeldes, que tentam cercar Damasco e assumir o controle da principal estrada que liga a capital a Homs, uma via chave para o abastecimento das tropas do regime.

 

Maalula é uma das cidades cristãs mais conhecidas da Síria e seus habitantes ainda falam aramaico.


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