Rafael Tenório e Marcos Barbosa pedem volta de torcedores aos estádios

Os presidentes do CRB e do CSA, Marcos Barbosa e Rafael Tenório, respectivamente, querem a volta dos torcedores nos estádios de futebol em Alagoas. A informação foi confirmada neste domingo, 13, em nota encaminhada à imprensa.

A pretensão, segundo eles, se baseia no fato dos números de casos de covid-19 apresentarem significativa redução. Os cartolas possuem o apoio da Federação Alagoana de Futebol para pleitear, junto ao Governo do Estado e Prefeitura de Maceió, o retorno do torcedor presencial.

"Nossos clubes estão há meses sofrendo prejuízos inestimáveis com a falta de público, fator preponderante para a manutenção, não só de atletas, mas de todo um corpo de funcionários que, desde o início da pandemia, não deixaram de receber seus salários", afirma a nota.

Os presidentes dos do CSA e CRB afirmam, ainda, estarem cientes da responsabilidade que o momento apresentava, mas que o pedido leva "em consideração o fato de estabelecimentos como shoppings, bares, restaurantes, igrejas e pontos turísticos já terem retornado gradativamente suas atividades".

Em caso de uma possível retomada, os clubes disponibilizarão medidores de temperatura, álcool em gel nas entradas do estádio e nos banheiros, além da utilização obrigatória de máscaras.

Procurada, a Federação Alagoana de Futebol informou que um documento com todas as medidas propostas para a retomada está sendo elaborado e será protocolado junto ao Governo de Alagoas, mas que para isso ainda não existe uma data definida.

Neste domingo, mais 202 casos de covid-19 e outras 7 novas mortes foram registrados em Alagoas, segundo dados do Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

Com essa nova atualização, o estado tem um total de 82.230 casos confirmados do novo coronavírus até o momento, dos quais 1.183 estão em isolamento domiciliar.

Em relação ao quadro total de óbitos em Alagoas, estão confirmados 1.979 óbitos por covid-19, mas, oito deles,  foram de pessoas residentes em Pernambuco, São Paulo, Santa Catarina e Bahia, tendo como vítimas seis homens e duas mulheres.

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