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Brasil confirma melhor campanha em Jogos Pan-Americanos

Por Agência Brasil 12/08/2019 - 15:19

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Tabela do Pan
Tabela do Pan

Na edição 2019 dos Jogos Pan-Americanos, realizados de Lima, no Peru, a equipe brasileira confirmou a melhor atuação do país em Jogos Pan-Americanos. O Time Brasil conquistou 171 medalhas e garantiu o país no 2º lugar do quadro geral de medalhas, com 55 de ouro, 45 de prata e 71 de bronze.

A medalha de ouro de Guilherme Costa nos 1.500m da natação, foi a marca para o país chegar a 53 ouros em Lima e superar sua melhor campanha em Jogos Pan-Americanos na história, ocorrida no Rio 2007, com 52 ouros.

Foram 19 dias de jogos Pan-Americanos. Nesse tempo, o Brasil mostrou dominância em algumas modalidades, surpreendeu em outras e também viu medalhas que pareciam quase certas escaparem. Superação e aprendizado caminham juntos em qualquer competição esportiva. Da frustração do ginasta Arthur Zanetti, prata nas argolas, a ouros inéditos no badminton, boxe feminino e taekwondo feminino, o Brasil escreveu sua história em Lima.

Confira alguns destaques do Brasil nesta edição dos jogos:


Um desempenho histórico não seria possível sem que os favoritos fizessem o que se esperava deles. E muitos nomes considerados hegemônicos confirmaram as previsões e fizeram o hino nacional brasileiro tocar várias vezes em Lima.

Um deles foi Fernando Reis. Ele conquistou o tri pan-americano no levantamento de peso com uma performance impecável. Ele somou 420 quilos levantados, somando o arranco e o arremesso, e garantiu com folga a medalha de ouro. Muito superior aos seus adversários, ele levantou 21 quilos a mais que o segundo colocado, o cubano Luis Manuel Lauret, com 399 quilos.

O time de handebol feminino também manteve seu posto de imbatível nas Américas. A vitória na final sobre a Argentina não veio fácil. As adversárias foram mais eficientes e concentradas no primeiro tempo, mas viram a seleção brasileira corrigir os erros na segunda metade da partida e vencer por 30 a 21. Além de faturar o ouro e o hexacampeonato no handebol, as brasileiras asseguraram presença nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.


Um dos principais nomes do Time Brasil na atualidade, o baiano Isaquias Queiroz venceu na prova de C1 10000. Essa foi a quarta medalha de Isaquias em jogos Pan-Americanos. Ele também participou da final da prova de duplas C2, mas seu parceiro, Erlon Souza, passou mal e eles não completaram o percurso.

Um dos carros-chefe de medalhas, tanto em jogos Olímpicos como em jogos Pan-Americanos, o judô brasileiro brilhou mais uma vez. Mayra Aguiar e Rafaela Silva, medalhistas no Rio, em 2016, não tiveram grandes dificuldades para botar mais dois ouros na conta do Brasil.

Uma das modalidades mais generosas para o Brasil nos jogos Pan-Americanos, a natação voltou a brilhar. Foram 30 medalhas, sendo dez ouros, nove pratas e 11 bronzes. Dentre os triunfos, estão os ouros de Guilherme Costa nos 1.500 metros, Etiene Medeiros nos 50 metros livre, Bruno Fratus também nos 50 metros livre e do revezamento masculino 4x200 livre, com Luiz Altamir, Fernando Scheffer, João de Lucca e Breno Correia.

A natação brasileira também conquistou prata nos 4x100 medley masculino, com João Gomes Jr., Guilherme Guido, Vinícius Lanza e Marcelo Chierighini. “A gente conseguiu ajudar muito o Brasil no quadro geral de medalhas. A gente vem cansado do mundial, em que foi bem forte e cansativo para todo o grupo. Chegamos aqui de coração aberto para lutar por um resultado expressivo”, disse João ao site Rede do Esporte, do governo federal.

O quarteto feminino dos 4x100 medley também subiu ao pódio, com Etiene Medeiros, Jhennifer Conceição, Giovanna Diamante e Larissa Oliveira. Elas conquistaram o bronze. “Nadar o revezamento é importante para a natação feminina. São as melhores de cada estilo, uma prova rápida, onde as americanas sempre ganham destaque e as canadenses também”, disse Etiene.

Grande destaque da ginástica artística brasileira nesse Pan, Francisco Barretto conquistou três medalhas de ouro nesta edição do Pan: Na barra fixa, no cavalo com alças e na equipe masculina. O triunfo de Barretto foi de grande ajuda para a ginástica brasileira. Foi a melhor campanha na modalidade na história do Pan, chegando a um total de 11 medalhas – quatro de ouro, quatro de prata e três de bronze nesta edição do evento.

Foi um desempenho histórico. A seleção feminina de basquete resgatou uma performance digna dos anos dourados da modalidade no país, quando Magic Paula e Hortência comandavam as vitórias, e voltou a ganhar um Pan-Americano. Desde 1991, nos jogos de Havana, que isso não acontecia. As brasileiras derrotaram os Estados Unidos por 79 a 73. Para chegar à final, a seleção passou por Canadá, Paraguai, Porto Rico e Colômbia. Uma conquista incontestável e merecida.

Pela primeira vez, a patinação artística feminina brasileira ganhou uma medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. A autora da façanha foi a patinadora Bruna Wurts. Com apenas 18 anos, ela subiu no degrau mais alto do pódio ao somar 103,17 pontos na apresentação.



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