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Acusado de integrar grupo de extermínio em Alagoas é destaque em documentário sobre Caso Eloá

Por Bruno Fernandes 05/05/2021 - 13:12

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Divulgação
O ex-policial militar Everaldo Pereira dos Santos, acusado de integrar um grupo de extermínio
O ex-policial militar Everaldo Pereira dos Santos, acusado de integrar um grupo de extermínio

A Netflix disponibilizou ontem, 4, em seu catalogo a quinta temporada da série documental, Investigação Criminal. A série revive as investigações dos crimes mais chocantes do pais. Nesta quinta temporada, o primeiro episódio acompanha passo a passo do Caso Eloá, ocorrido em 2008.

Durante o documentário, são dados detalhes sobre o Caso Eloá e seu pai, Everaldo Pereira dos Santos, que estava foragido há 18 anos e foi preso durante operação no conjunto Graciliano Ramos, em Maceió, em dezembro de 2009, após ser reconhecido por delegados alagoanos durante a cobertura da imprensa sobre o sequestro.

Em outubro daquele ano, Everaldo foi julgado e condenado a 33 anos de cadeia pelas mortes do delegado Ricardo Lessa e seu motorista, Antenor Carlota, ocorridas em 1991. 

Ainda segundo a polícia, ele é suspeito de ter cometido pelo menos quatro assassinatos no Estado e integrar um grupo conhecido como "gangue fardada", que que atuou em Alagoas no final dos anos 80 e no início dos 90.

Em 2014, Everaldo deixou a prisão. Segundo confirmou a assessoria do sistema prisional na época, ele progrediu do regime fechado para o semiaberto.

Relembre

Em 13 de outubro de 2008, Lindemberg Fernandes Alves, então com 22 anos, invadiu o apartamento de sua ex- namorada, Eloá Cristina Pimentel, na época com 15, localizado em Santo André (SP).

Após mais de 100 horas de cárcere privado e negociações telefônicas, o GATE e a Tropa de Choque da Polícia Militar de São Paulo explodiram a porta no dia 18 de outubro - alegando ter ouvido um disparo de arma de fogo.

Mesmo com luta corporal contra os policiais, o sequestrador ainda conseguiu atirar em direção às reféns. Nayara saiu do apartamento andando, enquanto Eloá foi levada inconsciente para o Hospital, onde morreu ao final do dia por morte cerebral.

Lindemberg foi preso no mesmo ano, na Penitenciária de Tremembé, no interior de SP. Em 2017, sua pena foi reduzida de 98 e 10 meses para 39 anos e três meses, redução de 60%.

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