PANDEMIA

Seis bairros de Maceió estão com alto nível de transmissão da covid-19

Relatório da Ufal aponta que outros quatro bairros estão na contramão da doença e apresentaram baixos níveis
Por Bruno Fernandes com assessoria 21/04/2021 - 08:29
Atualização: 21/04/2021 - 12:26

ACESSIBILIDADE

© Reuters/Bruno Kelly/Direitos Reservados
Homem com Coronavírus é transportado em ambulância do Samu
Homem com Coronavírus é transportado em ambulância do Samu

Os bairros do Trapiche da Barra, Ponta Verde, Gruta de Lourdes, Serraria, Santa Lúcia e Tabuleiro do Martins estão com nível de criticidade moderadamente alto em relação aos números de infectados pela covid-19 na Capital alagoana, segundo dados da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), divulgados nesta terça-feira, 20.

Segundo um monitoramento especial realizado por pesquisadores, apenas os bairros Mutange, Garça Torta, Riacho Doce e Pescaria estão na contramão dos altos, em um período de cinco semanas consecutivas.

Ainda conforme o monitoramento, o município de Pindoba é apontado como outra referência otimista para o estado, pois não registrou aumento nos casos da doença durante o período monitorado.

As cidades de Arapiraca, Barra de São Miguel, Rio Largo e Barra de Santo Antônio, por outro lado, ainda apresentam nível alto de criticidade, com seis semanas consecutivas de crescimento dos casos.

O coordenador do monitoramento, realizado pelo Instituto de Geografia e Meio Ambiente da Ufal (Igdema), Esdras Andrade, explica que os níveis de criticidade variam de ‘baixíssimo’, quando não são verificados aumentos nos casos em nenhuma das últimas oito semanas, a ‘altíssimo’, quando são constatados que os municípios e bairros atingiram oito semanas consecutivas de alta nos números de casos registrados.

Esdras Andrade afirma que Alagoas está atualmente no mesmo patamar dos números de junho de 2020, quando a pandemia aqui no estado estava no seu ápice. “A taxa média de crescimento diário vem ficando em torno de 0,45% em Maceió e de 0,44% em Alagoas”, frisou o pesquisador.

O monitoramento espacial da covid-19 em Alagoas é feito a partir dos dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) divulgados diariamente. Os pesquisadores iniciaram o levantamento a partir do primeiro caso registrado da doença no estado, em março de 2020.

O trabalho mais detalhado em Maceió ocorre desde o mês de maio, quando houve a divulgação dos primeiros boletins da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplag).

Publicidade


Encontrou algum erro? Entre em contato