EM MACEIÓ

Rede hospitalar é convocada a informar estoque de oxigênio para pacientes com Covid-19

Por Tamara Albuquerque com Assessoria 21/01/2021 - 09:04
Atualização: 21/01/2021 - 09:20

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Reuters
Fabricantes falam de crise de falta de oxigênio sem precedentes em Manaus
Fabricantes falam de crise de falta de oxigênio sem precedentes em Manaus

A rede hospitalar de Maceis, privada e pública, foi convocada a prestar informações sobre o estoque de oxigênio para atender pacientes com covid-19. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e o Gabinete de Gestão Integrada (GGI) para o Enfrentamento à Covid-19 também solicitaram informações às empresas fornecedoras do produto na capital sobre estratégias que podem ser utilizadas caso o Estado registre a segunda onda de casos de coronavírus. A falta de oxigênio nos hospitais de Manaus provocou uma das significativas tragédias humanitárias da pandemia no país.

Segundo a Prefeitura de Maceió, com a possibilidade real do aumento do número de casos e contaminação pelo coronavírus até o mês de março deste ano, o coordenador do GGI, Claydson Moura, garante que o município está tomando as devidas medidas de controle visando continuar com a desaceleração da transmissão do vírus na capital.

As respostas dos hospitais a respeito do estoque de oxigênio serão encaminhadas ao promotor Paulo Roberto, da Promotoria de Saúde do Ministério Público Estadual.

De acordo com o secretário municipal de saúde, Pedro Madeiro, a tragédia humanitária ocorrida em Manaus ensina que a falta de planejamento é fatal quando se está vivendo em meio a uma pandemia, por isso, é importante estar sempre alerta. “É nosso dever agir com prudência e responsabilidade para que o caos de Manaus não se repita”, apontou.

A prefeitura solicitou às instituições que encaminhem, em um prazo de 72 horas, um relatório explicativo sobre como será efetivado o planejamento das unidades em um cenário de pico da doença, inclusive com a disponibilidade atual e a ideal de estoque de oxigênio para o enfrentamento da crise.

O pedido foi direcionado ao Hospital Vida, Hospital do Coração, Hap Vida, Hospital Arthur Ramos, Hospital MedRadius, Hospital Sanatório, Hospital Veredas e Santa Casa de Misericórdia apresentem as informações sobre os níveis de abastecimentos disponíveis. Além dos hospitais, o GGI também pediu informações às empresas White Martins, Gruy Gases Medicinais e Industriais e Lumian Healthcare.


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