CORONAVÍRUS

Pesquisa: 69% dos brasileiros querem se vacinar contra covid-19

Por R7 13/01/2021 - 08:35

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Reuters
Sondagem mostra ainda reprovação ao trabalho do presidente Bolsonaro na compra de vacinas
Sondagem mostra ainda reprovação ao trabalho do presidente Bolsonaro na compra de vacinas

Pesquisa do RealTime Big Data, encomendada pela Record TV e divulgada nesta terça-feira (12), mostra que 69% dos brasileiros pretendem se vacinar contra a covid-19. Além disso, 55% da população entende que o presidente Jair Bolsonaro não fez o suficiente para garantir vacinas. Para 42%, o trabalho dele em relação à aquisição de imunizantes é péssimo.

Apenas 25% dos entrevistados afirmaram que não planejam se vacinar. Outros 6% não souberam ou não responderam. Dentre os principais motivos para a recusa em tomar a vacina estão: não confiar na vacina (14%), medo dos efeitos colaterais (6%) e já ter tido covid-19 (4%). Em relação a esse último item, vale ressaltar que especialistas recomendam a vacinação até mesmo a quem já foi infectado pelo coronavírus.


Outro fator destacado pela pesquisa foi a confiança nas vacinas de acordo com o desenvolvedor. Nesse critério, a CoronaVac, fabricada pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, aparece como a mais confiável (24%), seguida da vacina da Universidade de Oxford/AstraZeneca, produzida no Brasil pela Fiocruz (14%).

O RealTime Big Data ainda abordou a capacidade do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em trabalhar para garantir que os brasileiros tenham acesso a imunizantes. Para 55% dos brasileiros, o presidente não fez o possível para comprar vacinas; 36% dizem que fez. Outros 9% não souberam ou não responderam.

Os esforços do presidente na aquisição de vacinas é apontado como ruim ou péssimo por 42% das pessoas. Para 27%, é ótimo ou bom; e 25% consideram regular. O cenário é diferente quando a análise é do trabalho do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em relação ao tema.

Os que acharam o trabalho do tucano bom ou ótimo na aquisição de vacinas somam 43%, contra 21% que consideram regular; 19%, ruim ou péssimo; e 17% que não souberam ou não responderam. Foram feitas 1.000 entrevistas entre os dias 8 e 11 de janeiro. A margem de erro da pesquisa é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.


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