ORIENTAÇÃO

Pessoas com sintomas de gripe não devem ir ao HGE; primeira assistência é na rede básica

Ao sentir tosse forte, febre que não cessa ou falta de ar é necessário ir à UPA, UBS ou hospitais públicos e privados municipais
Por Redação com assessoria 06/04/2020 - 15:53
Atualização: 06/04/2020 - 17:26

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Divulgação
HGE em Maceió
HGE em Maceió

O Hospital Geral do Estado (HGE), no bairro do Trapiche da Barra, em Maceió, não deve ser procurado por pacientes que apresentarem síndrome gripal, informou a direção na tarde desta segunda-feira, 6.

Vale ressaltar que o hospital não é referência para atender casos suspeitos da Covid-19, que devem receber a primeira assistência nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Unidades de Pronto Atendimento e nos hospitais públicos e privados municipais.

O HGE orientou as equipes multidisciplinares sobre o fluxo que deve ser seguido, no caso da chegada de um paciente com síndrome gripal. As medidas foram reforçadas nas três portas de entrada da unidade, as Alas Azul e Vermelha, além da Pediatria.

A recomendação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) é que os pacientes com doenças crônicas e com a saúde debilitada sejam maximamente preservados.

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O gerente do HGE, médico Paulo Teixeira, sugere aos sintomáticos de gripe que, ao sentir falta de ar, tosse forte ou febre que não cessa mesmo com uso de analgésicos, é necessário se deslocar às UPAs e UBSs.

“Se estiver com sintomas de gripe, mas, sentir que eles estão sendo controlados, é preferível nesse momento que se busque o isolamento social por duas semanas, ficando em um cômodo da casa afastado dos demais familiares”, explicou.

"Mas, se os sintomas não estiverem controlados, o doente deve procurar ajuda médica imediatamente nas unidades que são referência para o novo coronavírus", complementa o diretor.

Apesar de ser um complexo de urgência e emergência com as portas abertas 24 horas para todos os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), o HGE é referência, exclusivamente, para o atendimento a vítimas da violência por arma branca e de fogo; de acidentes de trânsito, casuais e de trabalho; além daquelas que atentaram contra a própria vida.

“Antes e após os atendimentos, as equipes estão reforçando os cuidados preventivos para a não disseminação de doenças contagiosas. Além de lavar as mãos com água e sabão, recomendamos utilizar devidamente os EPIs [Equipamentos de Proteção Individual] e abolir os adornos”, destacou Paulo Teixeira.


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