ALERTA NA SAÚDE

Arapiraca tem dois casos em investigação para varíola dos macacos

Por Tamara Albuquerque 12/08/2022 - 18:00

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Agência Brasil
Varíola dos Macacos
Varíola dos Macacos

A Secretaria Municipal de Saúde de Arapiraca confirmou nesta sexta-feira, 12, a existência de casos suspeitos de varíola dos macacos (Monkeypox).Os casos foram notificados no último dia 11 e são dois jovens, de 21 e 22 anos, residentes do bairro Canafístula. Alagoas apresenta 24 casos em investigação laboratorial.

Os rapazes de Arapiraca estão em isolamento e não apresentam quadro de gravidade. Um deles apresentava lesões pustulares na região do corpo e também em região genital, sem relato de febre. O segundo caso apresentava lesões pustulares e com crostas na região do corpo, com relato de febre de início súbito. As amostras das lesões foram coletadas e enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública de Alagoas (Lacen). Não há estimativa de data para os resultados.

 No dia 23 de julho, a OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou emergência global de saúde para
conter surtos da varíola dos macacos.

A secretaria passou a divulgar orientações quanto aos cuidados domiciliares na presença de um caso suspeito ou confirmado. Leia as recomendações:

• A família deve designar, se possível, um quarto isolado para o paciente: pode ser um quarto com cortina
separando, ou na ausência da mesma, deve-se orientar à família a permanecer em uma distância de pelo
menos 1 metro do paciente.
• Lembre-se: transmissão por gotículas ocorre na proximidade menor do que 1 metro e os estudos prévios
com Monkeypox mostraram a necessidade de contato próximo entre as pessoas.
- Evitar compartilhamento de talheres, os quais devem ser lavados com sabão comum;
● Dormir em uma cama separada;
● Cobrir as lesões de pele o máximo possível (por exemplo, com camisas com mangas compridas e calças
compridas) para minimizar o risco de disseminação de Monkeypox;
• Preferencialmente a pessoa que entrar em contato com o doente em casa deve ser alguém nascido antes de
1980 e com a marca de vacina contra a varíola no braço.
• Ao se dirigir para o paciente o (a) cuidador (a) deve evitar tocar no paciente. Sempre ao se aproximar utilizar
a máscara cirúrgica. Calce luvas para pegar toalhas, lençóis, fronhas do paciente para serem lavadas.
● Limpar as superfícies que são frequentemente tocadas com solução contendo água sanitária (incluindo
banheiros) e lavar roupas pessoais, roupas de cama e roupas de banho do paciente separadamente. Não
sacudir roupas úmidas;
• Coloque os lençóis, fronhas e toalhas dentro de um recipiente com líquido, sem agitar as roupas. Em seguida
leve as roupas em água quente (maior ou igual a 70ºC) com sabão e detergente usuais.
• Em situações em que haja necessidade de se aproximar do paciente para entregar ou administrar
medicações procure não tocar no paciente, porém esteja com máscara e luvas.
• Após o cuidado com as pessoas deve retirar de imediato a luva, jogá-la em um recipiente para posterior
descarte.
• Novamente lavar as mãos com água e sabão, então retirar a máscara cirúrgica e desprezar no mesmo local
das luvas. Novamente higienizar as mãos com água e sabão.
• Na sequência, o recipiente com as luvas e a máscara deve ser colocado em um saco de lixo separado e água
sanitária despejada no interior em quantidade suficiente para molhar as luvas e a máscara, sendo em seguida
lacrado, e colocado dentro do cesto de lixo de casa. Em seguida as mãos devem ser novamente higienizadas.
• O paciente deve preferencialmente utilizar um banheiro dedicado na casa.
• Ao sair do quarto o paciente deve estar sempre usando máscara cirúrgica, e com as erupções da pele coberta com roupas.
• Paciente com lesões de pele devem evitar tocar em outras pessoas ou manter relacionamento íntimo até
que um médico afaste a possibilidade de Monkeypox.
• O contágio se dá também por gotículas respiratórias sendo necessário uso de máscara cirúrgica enquanto
houver suspeita.
• O isolamento deve ser buscado a partir da suspeita.


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