SAÚDE

Fiocruz investiga 13 casos suspeitos de varíola dos macacos em Alagoas

Ministério da Saúde registra 1.721 casos da doença no Brasil
Por Redação 05/08/2022 - 16:38
Atualização: 05/08/2022 - 20:56

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Agência Brasil
Varíola dos Macacos
Varíola dos Macacos

Treze casos suspeitos de varíola dos macacos estão sendo investigados pelo Hospital Escola Hélvio Auto e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Alagoas, informou a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) nesta sexta-feira, 5.

De acordo com a Sesau, foram notificados 14 casos em investigação, mas um deles já foi descartado.

A confirmação dos casos suspeitos acontece uma semana após o Brasil registrar a primeira morte causada pela doença. Trata-se de homem de idade não divulgada e que teria baixa imunidade. A causa do óbito foi choque séptico, agravada pela varíola dos macacos.

O último caso suspeito foi contabilizado ontem, quando um paciente adulto de sexo masculino apresentou piora e aumento acentuado de lesões na pele. Ele segue internado no Hospital Escola Hélvio Auto, em Maceió.

Os outros 12 pacientes estão sob isolamento domiciliar e, após cumprirem o período de isolamento, serão liberados. Eles aguardam o resultado dos exames encaminhados pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Alagoas à Fiocruz.

A varíola dos macacos é causada por vírus, a partir do contato com um animal, pessoa ou materiais infectados. O infectologista Julival Ribeiro explica como pode ser transmitida a monkeypox.

Os sintomas mais comuns são febre, calafrio, cansaço, dor de cabeça, nas costas e musculares, e gânglios inchados. Em seguida, aparecem lesões avermelhadas na pele, espalhadas pelo corpo semelhantes a furúnculos. A doença é de baixa mortalidade, mas na semana passada foi confirmado o primeiro óbito pela doença no Brasil e não há tratamento específico para a monkeypox.

Depois de oito semanas do primeiro caso detectado no país, o Ministério da Saúde registra 1.721 casos de monkeypox, a varíola dos macacos, com crescimento de mais de 60% somente na última semana.

O estado de São Paulo lidera com quase 1.300 casos, seguido do Rio de Janeiro, com 190 casos, e Minas Gerais, com 75. Depois aparece o Distrito Federal, com 37 casos, onde, nessa quinta-feira, a Universidade de Brasília informou que dois estudantes foram afastados das atividades presenciais pois tiveram contato com pessoas positivas para a monkeypox.

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