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Ovos de galinha aumentou 202,13% acima da inflação

Por Tamara Albuquerque 07/07/2022 - 16:56
Atualização: 07/07/2022 - 17:14

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Agencia Brasil
Ovos de galinha foi o produto que mais registrou alta acima da inflação
Ovos de galinha foi o produto que mais registrou alta acima da inflação

A dieta do brasileiro que inclui ovos de galinha ficou mais cara entre março de 2020 e maio deste ano. O mais recente Estudo Sobre Variação de Preços dos Produtos na Pandemia, realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), mostra que o ovo apresentou a maior variação de preço com índice de 202% acima da inflação oficial, que foi de 19,9% no período.

A alta no preço dos ovos refletiu no valor cobrado ao consumidor de alguns produtos que utilizam a proteína como ingrediente, especialmente em lanchonetes, padarias e confeitarias.

O estudo, realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) e divulgado esta semana analisou o preço de 40 produtos de vários segmentos e constatou que a variação média média de preços foi de 50,5%. Esse percentual representa 37,6% acima da inflação anunciada pelo IBGE. 

“Na primeira edição do estudo, divulgada em agosto de 2021, o produto que apresentou maior variação de preço, acima da inflação oficial, foi o arroz, com índice de 122,97%. Já na segunda edição, de fevereiro deste ano, o destaque foi a carne bovina, que havia aumentado 133,70%, nessa mesma comparação. Agora temos os ovos (dúzia), como o grande vilão com índice de 202,13% acima da inflação”, ressaltou o presidente-executivo do IBPT, João Eloi Olenike, em entrevista ao Monitor Mercantil.

Também apresentaram diferença significativa na variação de preços em comparação com a inflação produtos como o açúcar, com 110%, farinha de mandioca 104% e a carne bovina, com 91%.

O estudo foi feito com base na variação dos preços entre os meses de março de 2020 e maio de 2022, comparando com a inflação oficial, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado e divulgado pelo IBGE, que foi de 19,90% no período de abril de 2020 a maio de 2022.



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