MACEIÓ

Secretaria cria atendimento por telefone para casos de dengue, chikungunya e zika

Doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti explodem em Maceió
Por SMS/Maceió 21/06/2022 - 10:32
Atualização: 21/06/2022 - 11:08

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Agencia Brasil
Serviço de atendimento por telefone começa a funcionar nesta quarta-feira
Serviço de atendimento por telefone começa a funcionar nesta quarta-feira

A Secretaria Municipal de Saúde de Maceió implantou um serviço de Call Center para pessoas que buscam orientações e atendimento sobre dengue, chikungunya e zika, doenças chamadas de arboviroses. O canal de comunicação, que passa a funcionar a partir desta quarta-feira (22), foi criado para que maceioenses acometidos por doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti possam tirar dúvidas e receber o devido direcionamento de acordo com o estágio e características da enfermidade adquirida.

A assistência será realizada por médicos e enfermeiros do município por meio do número 156 - opção 5 - e funcionará de segunda a sexta, das 9h às 17h.

O Boletim Epidemiológico Arboviroses: Dengue, Chikungunya e Zika - Semana Epidemiológica 01 a 22/2022, da Secretaria de Saúde de Maceió, indicou aumento considerável do número de notificações das três doenças em relação ao mesmo período de 2021. De acordo com o documento, a cidade apresentou um crescimento de 622,91% nas notificações de casos de dengue, 1726,92% de Chikungunya e 92,30% de Zika vírus.

A coordenadora da Atenção Especializada da Saúde, Sandra Torres, ressaltou que o serviço beneficiará duplamente a população porque, além de ofertar atendimento aos maceioenses acometidos pelas enfermidades, também funcionará como banco de dados para aperfeiçoar as ações de combate à proliferação do vetor.

“A medida em que formos prestando assistência aos maceioenses, também estaremos catalogando os dados do atendimento, que servirão como base para que possamos entender melhor o cenário de nossa cidade e, dessa forma, criar ações ainda mais eficazes de combate ao vetor”, explicou.

Durante o atendimento, o usuário responderá uma série de perguntas para que os profissionais identifiquem o atual estágio da doença e possam encaminhá-la para os serviços disponíveis no município.

Torres explica que, para cada estágio, há um encaminhamento diferente e, por este motivo, a criação do Call Center tornou-se imperativa. “Com esse serviço, analisaremos de forma individual cada caso e, só depois disso, daremos orientações e informaremos para onde o usuário deverá se direcionar. Isso permitirá que os pacientes tomem as providências de acordo com sua própria necessidade e se recuperem mais rápido da doença”, disse.



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