FINANÇAS

Alagoas registra ciclo de investimentos de R$ 8,6 bilhões

Montante é referente desde o início da gestão de Renan Filho, em 2015
Por José Fernando Martins 24/01/2022 - 07:38
Atualização: 24/01/2022 - 11:02

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Agência Alagoas
George Santoro
George Santoro

O governador Renan Filho e o secretário da Fazenda, George Santoro, se reuniram com a imprensa, na manhã desta segunda-feira, 24, no Museu Palácio Floriano Peixoto, para apresentação dos resultados fiscais de 2021 e para fazer um balanço da gestão.

Santoro iniciou relembrando as finanças desde o início da gestão de Renan Filho. Conforme o secretário, em 2015, Alagoas estava 49,7% de suas finanças comprometidas com despesa de pessoal, quase esbarrando na Lei de Responsabilidade Fiscal.

Hoje, esse percentual baixou para 35,6%, uma redução de 14,1%. "Isso permitiu o estado pensar em políticas públicas diferentes", destacou Santoro. Essa realidade também contribuiu para que Alagoas abrisse mais vagas no funcionalismo com a abertura de concursos públicos. 

Segundo a Constituição, a despesa total com pessoal, não pode ultrapassar: União: 50% (cinquenta por cento) da receita; 60% (sessenta por cento); e Municípios: 60% (sessenta por cento). Em termos de investimentos estaduais, Santoro destacou que pegou um estado, em 2015, que não tinha nenhum planejamento financeiro. 

Conforme apresentado na coletiva, Alagoas investiu mais de R$ 3,8 bilhões em 2021, superando 30% da Receita Corrente Líquida, e desde 2015, os investimentos somam mais de R$ 8,6 bilhões representando 14% do Produto Interno Bruto (PIB) projetado para o ano passado.

"O custeio do estado, tirando as áreas da educação, saúde e segurança, não aumentou de 2021. Isso é um esforço muito grande da máquina pública para fazer investimentos", explicou. Foi informado ainda que Alagoas, desde o início da gestão, promoveu diversas medidas de reestruturação e ajuste fiscal tanto pelo lado das receitas quanto ao lado das despesas, reduzindo os gastos supérfluos.

A redução do endividamento também permitiu que o estado de habilitasse e contratasse novas operações de crédito com garantia do Tesouro Nacional e com melhores condições de financiamento.

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